Esta espécie pertence à Ordem Anseriformes.

Esta espécie de origem africana tem vindo a ser observada com uma frequência crescente em diversos locais do território nacional e já estabeleceu populações auto-sustentáveis. Encontra-se em franca expansão, especialmente no Alentejo.

Esta espécie pertence à Categoria C

Taxonomia

Ordem: Anseriformes
Família: Anatidae
Género: Alopochen
Espécie: Alopochen aegyptiaca (Linnaeus, 1766)
A espécie é monotípica.

Identificação

Grande ave aquática, maior que um pato. A plumagem tem tons cinzentos e acastanhados, destacando-se a mancha castanha em redor do olho e também os tons ruivos nas asas. Em voo são bem visíveis as coberturas alares brancas, contrastando com as penas de voo pretas.

Abundância e Calendário

Embora seja pouco abundante num contexto nacional, pode ser considerado localmente comum, havendo já diversos núcleos que parecem estar bem estabelecidos. A espécie é residente e pode ser vista durante todo o ano.

Mapas

Onde Observar

Apresenta uma distribuição fragmentada no entanto já pode ser visto em diversas regiões do país.

 

Entre Douro e Minho – nesta região são conhecidos três locais principais de ocorrência: o estuário do Cávado, o parque da cidade da Póvoa de Varzim, e o parque da cidade do Porto.

 

Litoral centro – menos abundante que no litoral norte, havendo observações ocasionais na barrinha de Esmoriz, na ria de Aveiro e na lagoa de Óbidos, entre outros locais.

 

Lisboa e vale do Tejo – a espécie é já relativamente frequente nesta região, havendo bastantes observações no estuário do Tejo, no paul do Boquilobo, no paul da Barroca, na cidade de Lisboa e ainda na lagoa de Albufeira.

 

Alentejo – a espécie encontra-se bastante espalhada pelo interior alentejano, havendo inúmeras observações em açudes e albufeiras, em especial no distrito de Évora. A sua nidificação já foi confirmada em diversos locais.

 

Algarve – existem diversas observações esporádicas, mas não se conhece nenhum local onde a sua ocorrência possa ser considerada regular.

 

Saber Mais

O ganso-do-egipto foi introduzido em Portugal em data incerta. Desde o início do século XXI tem vindo a espalhar-se pelo território nacional, em especial no litoral e no Alentejo. Actualmente tem o estatuto de espécie invasora. Se deseja conhecer melhor a situação desta espécie no nosso país, sugerimos que veja a gravação do webinário que realizámos sobre esta espécie em Maio de 2023, no âmbito da Semana sobre Espécies Invasoras:

 

 

Ligações externas