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Petinha-dos-campos
Anthus campestris
Discreta e pouco abundante, a
petinha-dos-campos pode passar
facilmente despercebida, contudo durante a
época dos ninhos é relativamente fácil de
encontrar nalgumas serras portuguesas.
Onde observar
Pode ser vista em planície e em montanha, sendo os andares superiores das serras as zonas onde
é mais fácil encontrar esta petinha.

Entre Douro e Minhoa serra da Peneda e as serras de Fafe são os melhores locais para
observar esta espécie.

Trás-os-Montesobserva-se com relativa facilidade nas serras do Gerês, do Alvão e de
Montesinho.

Litoral centro – a serra dos Candeeiros constitui o principal núcleo de ocorrência desta
petinha na região, que também ocorre localmente na serra do Açor.

Beira interior – a serra da Estrela é talvez o melhor local do país para ver a petinha-dos-
campos; outros locais onde a espécie ocorre incluem a serra de Montemuro e o planalto de
Riba Côa.

Lisboa e vale do Tejopouco comum, pode ser observada nas lezírias da Ponta da Erva e,
na passagem migratória, na zona do cabo Espichel.

Alentejo – pouco comum como nidificante, ocorre geralmente em densidades baixas; pode
ser vista na zona de Nisa, em São Cristóvão, na região de Évora, nas planícies de Castro
Verde e na zona do cabo Sardão.

Algarvena época dos ninhos ocorre sobretudo nos planaltos costeiros da franja
ocidental, podendo então ser vista no planalto do Rogil e no cabo de São Vicente. Durante
as migrações aparece noutros locais junto à costa.
Sabe quando chegam as primeiras
petinhas-dos-campos?
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Identificação
Esta petinha, que pela estrutura se assemelha a uma alvéola, caracteriza-se pela
plumagem muito clara, pela ausência de marcas no peito (adultos) e pela cauda
bastante longa. As patas são rosadas. Pode confundir-se com a
petinha de Richard,
à qual se assemelha.

Abundância e calendário
A petinha-dos-campos distribui-se um pouco por todo o país, mas é geralmente
pouco abundante. Frequenta zonas abertas, tanto nas planícies alentejanas, como
nas zonas mais elevadas das principais serras. Durante as épocas de migração,
ocorre regularmente junto à costa, nomeadamente em estuários e junto a certos
cabos. Esta petinha é um visitante estival, que está presente nas áreas de
reprodução entre Abril e Setembro e pode ser vista
em migração até Outubro. Ocasionalmente é observada em pleno
Inverno, no litoral sul.
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Identificação
de petinhas


As petinhas são um
grupo de difícil
identificação, uma
vez que as diversas
espécies são
bastante parecidas
entre si.

Nesta apresentação
indicamos alguns dos
critérios mais
importantes para a
identificação de cada
espécie.
Estatuto de conservação em Portugal:

Pouco preocupante