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Mocho-galego
Athene noctua
Este pequeno mocho é a ave de rapina nocturna mais fácil de observar, devido aos
seus hábitos parcialmente diurnos. O seu hábito de pousar em pontos altos, à beira
da estrada, torna esta espécie bastante conspícua.
Abundância e calendário
O mocho-galego é uma ave relativamente comum e encontra-se de norte a sul do
país. É uma espécie residente, que está presente no país durante todo o ano.
É particularmente frequente em terrenos agrícolas com algumas árvores dispersas e
em olivais. Muitas vezes ocorre em ruínas ou amontoados de pedras, que usa para
nidificar. Está ausente em zonas de altitude, bem como em áreas densamente
florestadas.
Identificação
Pouco maior que um melro, o mocho-galego chama a atenção pela sua
característica silhueta arredondada. A plumagem é castanha, com malhas brancas,
os olhos são amarelos. As suas vocalizações, que fazem lembrar um latido, são
facilmente audíveis, podendo ouvir-se vários indivíduos a responder uns aos
outros nas zonas onde a espécie é mais comum.


Onde observar
Por vezes bastante conspícua visualmente, esta rapina nocturna faz-se ouvir
com frequência, sendo fácil de detectar junto a localidades do interior.
 | | Entre Douro e Minho – pouco abundante nesta região, encontra-se |
| | sobretudo nos vales de alguns rios, como o Cávado e o Ave. Pode ser observado junto ao parque da cidade, em Guimarães.
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 | | Trás-os-Montes – espécie pouco comum nesta região, onde pode ser |
| | observada com relativa facilidade em zonas como Miranda do Douro, o baixo Sabor e a veiga de Chaves.
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 | | Litoral centro – ocorre em zonas como a lagoa de Óbidos, o baixo |
| | Mondego e o pinhal de Mira.
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 | | Alentejo – os mochos-galegos são comuns no Alentejo, especialmente |
| | em zonas mais abertas do interior, sendo fácil observá-lo na região de Castro Verde. Também podem ser vistos na zona de Alpalhão, nas planícies de Évora e na lagoa dos Patos.
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Clique na seta para ouvir as vocalizações do mocho-galego!
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Estatuto de conservação em Portugal:
Pouco preocupante
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