Esta espécie pertence à Ordem Anseriformes.

Este pequeno zarro, que é raro em toda a Europa, é um dos patos menos frequentes, de entre aqueles que aparecem anualmente em Portugal.

Estatuto de ameaça em Portugal:
Regionalmente extinto

Taxonomia

Ordem: Anseriformes
Família: Anatidae
Género: Aythya
Espécie: Aythya nyroca (Güldenstädt, 1770)
A espécie é monotípica.

Identificação

A plumagem castanha, com as infracaudais brancas, são as características que permitem identificar este pato mergulhador. Em voo é visível uma barra alar branca.

Abundância e Calendário

Muito raro, com apenas alguns registos anuais, o zarro-castanho é uma espécie de ocorrência regular no Algarve e irregular no resto do país. Embora se trate principalmente de uma espécie invernante, já foram registados casos de nidificação no Algarve.

Mapas

Onde Observar

O zarro-castanho tem sido observado com regularidade apenas nalgumas zonas húmidas do litoral centro e sul.

 

Litoral Centro – já foi observado na pateira de São Jacinto, na lagoa de Mira e no paul do Taipal.

 

Lisboa e Vale do Tejo – existem alguns registos no estuário do Tejo (zona de Pancas) e no paul do Boquilobo; mais recentemente foi observado na lagoa de Albufeira.

 

Alentejo – a espécie já foi vista por diversas vezes na lagoa de Santo André e no estuário do Sado. Também existem observações dispersas no interior da região, nomeadamente na zona de Montemor-o-Novo e na lagoa dos Patos.

 

Algarve – a lagoa dos Salgados, onde se deu um dos casos de reprodução conhecidos, é um dos locais tradicionais de ocorrência deste zarro. Outros locais onde tem sido visto com alguma frequência incluem a Quinta do Lago, o caniçal de Vilamoura, a lagoa do Garrão e a reserva de Castro Marim.