Este insectívoro é típico dos ambientes mediterrânicos, envergando uma cauda vistosa, que ergue frequentemente numa característica posição.
Quase ameaçado
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Taxonomia
Ordem: Passeriformes
Família: Muscicapidae
Género: Cercotrichas
Espécie: Cercotrichas galactotes (Temminck, 1820)
Subespécies: 5
Em Portugal ocorre a subespécie nominal.
Identificação
A sua característica mais marcante reside na cauda ruiva com pontas pretas e brancas, que ostenta frequentemente levantada. A tonalidade geral do corpo é pálida, sendo mais escuro no dorso que no peito. Possui um padrão facial bem marcante, com uma lista ocular e um bigode escuros.
Sons
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Abundância e Calendário
Pouco comum e de distribuição restrita ao quadrante sueste do território, ocorre sobretudo em vales de zonas secas, junto a rios ou a ribeiras temporárias, com algum mato, também em vinhas de zonas quentes. O rouxinol-do-mato é um migrador estival tardio, podendo ser observado entre o princípio de Maio e o mêsde Agosto.
Mapas
Onde Observar
Beira interior – a espécie é rara nesta região; existem raros registos na zona do Tejo Internacional. |
Alentejo – os melhores locais centram-se nos vales das ribeiras afluentes do Guadiana, junto à albufeira do Esporão, e na zona de Mértola. Ocorre também nas zonas da Vidigueira e de Castro Verde. |
Algarve – está presente sobretudo na parte nordeste da região, em especial nos vales das ribeiras afluentes do Guadiana (Odeleite e Vascão). |
Documentação
Ficha do rouxinol-do-mato no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal (edição 2005)