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Cuco-canoro
Cuculus canorus
O canto do cuco é talvez o mais conhecido
de todos os que se podem ouvir no nosso
território e anuncia a chegada da Primavera.
Abundância e calendário
O cuco-canoro é abundante e bem distribuído pelo território continental, mas
parece ser especialmente numeroso no nordeste do país (Beira Alta e
Trás-os-Montes) Ocorre sobretudo em zonas florestadas, perto de galerias
rípicolas, nas imediações de pauis, montados, bosques, evitando as zonas de
altitude, os matos densos e as zonas fortemente urbanizadas. A sua presença no
nosso território é exclusivamente estival, podendo ser observado sobretudo entre
Março e Julho.
Identificação
O cuco-canoro é difícil de observar, sendo muito mais facilmente localizável pelo seu
canto. Algo semelhante nas formas e dimensões ao gavião, possui a cabeça e
pescoço cinzentos, donde sobressai o olho, orlado de amarelo. O peito e o
abdómen são barrados e com fundo branco, sendo o dorso também cinzento como
a cabeça. Este padrão cromático torna esta uma espécie de difícil detecção nas
penumbras dos ambientes florestais que frequenta. Algumas fêmeas possuem uma
muito característica tonalidade arruivada, a que se chama «fase hepática». Esta é,
no entanto, bastante rara.
Fêmea de cuco da rara «forma hepática», com a sua plumagem avermelhada
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Sabe quando chegam os primeiros cucos-canoros? Veja as datas aqui
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Onde observar
A facilidade de observação do cuco-canoro é maior nas regiões
do interior norte e centro, devido à maior abundância da espécie
nessas zonas.
 | | Algarve – o melhor local para procurar esta espécie na |
| | época reprodutora é a serra do Caldeirão, mas o cuco pode igualmente ser visto na serra de Monchique; durante as passagens migratórias também aparece junto à costa.
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Clique na seta para ouvir o canto do cuco-canoro!
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Estatuto de conservação em Portugal:
Pouco preocupante
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