Esta espécie pertence à Ordem Passeriformes.

Facilmente detectável tanto visualmente como auditivamente, esta é das espécies mais barulhentas, destacando-se dos restantes corvídeos também pelas cores garridas.

 

Taxonomia

Ordem: Passeriformes
Família: Corvidae
Género: Cyanopica
Espécie: Cyanopica cooki Bonaparte, 1850
A espécie é monotípica.

Identificação

Extremamente fácil de detectar pelos bandos numerosos e barulhentos, vocalizando frequentemente quando em voo ou em alimentação. São facilmente reconhecíveis pela cauda e asas azuladas, e pela cabeça preta que contrasta com a tonalidade ocre do resto do corpo, e a garganta quase branca. A cauda é comprida, o que proporciona a estas aves um voo algo lento, mas com capacidade de manobra notável, podendo inverter a direcção com bastante facilidade.

Sons

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Abundância e Calendário

Espécie localmente abundante, a pega-azul distribui-se pelas zonas de influência mediterrânica e ocorre sobretudo em zonas do interior, de norte a sul, e em alguns locais do litoral, como é o caso do Algarve e do estuário do Sado. Trata-se de um corvídeo residente, observável durante todo o ano. Durante o Inverno forma bandos de dimensão considerável.

Mapas

Onde Observar

Pode ser vista em quase todas as zonas a sul do Tejo e na franja oriental a norte deste rio.

 

Trás-os-Montes –  pode ser vista no Douro Internacional (especialmente no entorno de Barca d’Alva).

 

Beira interior – Distribui-se ao longo da raia, sendo bastante comum no Tejo Internacional. Pode também ser vista em Segura, no planalto de Riba Côa e no concelho do Sabugal. Ocorre ainda nas imediações das   albufeiras de Santa Maria de Aguiar e da Marateca e na zona de Celorico da Beira.

 

Lisboa e Vale do Tejo –  Pode ser observada na Serra da Arrábida e na zona de Pancasestuário do Tejo; também ja foi observada junto à lagoa da Salgueirinha.

 

Alentejo – pode ser vista na zona de montados e pinhais do estuário do Sado, na zona da lagoa de Santo André, nas regiões de Mourão, Moura, Barrancos e Mértola e nas zonas envolventes da barragem da Póvoa. Pode também observar-se nas imediações do aterro sanitário de Beja. Está ausente de uma grande parte do distrito de Évora.

 

Algarve – Trata-se de uma espécie comum no Algarve, tanto nas zonas de Barrocal, como junto ao litoral, especialmente na parte central do Algarve (na Quinta do Lago, no Ludo, nas lagoas do Garrão e das Dunas Douradas e em Vilamoura, nas imediações de aglomerados urbanos. Também ocorre na ria de Alvor.

Ligações externas