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Galeirão-comum
Fulica atra
Contrariamente ao que acontece no centro e no norte da Europa, onde é uma ave
de jardim, em Portugal o galeirão é uma ave tímida, que não se deixa observar a
pequena distância. A visão mais frequente é a de um conjunto de pontos pretos, a
algumas centenas de metros de distância.
Onde observar
As lagoas costeiras parecem reunir as condições ideais para esta espécie, que
também aparece contudo noutro tipo de zonas húmidas, tanto no litoral como
no interior.
 | | Trás-os-Montes – raro nesta região.
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 | | Alentejo – no litoral é especialmente abundante na lagoa de Santo |
| | André e também ocorre no estuário do Sado (lagoas de Bem-Pais). Mais para o interior, está presente em barragens e açudes de média dimensão e é regular nas albufeiras do Roxo, do Divor, de Odivelas e do Caia, mas é escasso na maioria das grandes albufeiras.
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Identificação
Do tamanho de um pato, todo preto, com excepção do bico e da placa frontal, que
são brancos. Mistura-se frequentemente com patos e mergulhões, mas só pode ser
confundido com o galeirão-de-crista, muito mais raro em Portugal.
Abundância e calendário
O galeirão está presente em Portugal durante todo o ano, mas a sua abundância
varia bastante de mês para mês e de local para local. Na Primavera pode ser
encontrado em muitas charcas, açudes, lagoas e pauis, onde nidifica. Contudo, é no
Inverno que ocorrem as maiores concentrações, as quais incluem provavelmente
muitas aves oriundas de Espanha.
Clique na seta para ouvir as vocalizações do galeirão!
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Estatuto de conservação em Portugal:
Pouco preocupante
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