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Gaivota-parda
Larus canus
O bico esverdeado dos adultos durante o Inverno tornam-na numa gaivota única.
No entanto, em Portugal é mais comum encontrar juvenis que adultos.
Onde observar
Ocorre sobretudo na metade norte do litoral português, sobretudo em praias,
lagoas costeiras e na foz dos pequenos estuários, e nas imediações de portos
de pesca, sendo uma espécie costeira.
 | | Litoral centro – tem sido detectada a sua presença em locais como as |
| | praias do Furadouro e da Torreira, a baía de São Martinho do Porto e o porto de Peniche.
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 | | Algarve – bastante rara, a sua presença já foi detectada no paul de |
| | Lagos e no estuário do Arade.
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Abundância e calendário
Espécie exclusivamente invernante, nidificando na
Europa Central e do Norte. É uma espécie pouco
abundante, encontrando-se sobretudo isolada ou em
grupos muito pequenos, raramente chegando à
dezena de indivíduos. Pode-se observar entre
Outubro e Março, sendo mais regular no pico do
Inverno.
Identificação
Esta gaivota de tamanho médio pode ser de difícil identificação, pois algumas
espécies são bastante semelhantes. Pode-se confundir muito facilmente com a
gaivota-de-bico-riscado, distinguindo-se pelo menor tamanho, bem como pela
cabeça e pelo bico menos robustos. No entanto, como característica única é o seu
bico curto aliado à cabeça arredondada, o que lhe confere um ar muito simpático.
Os adultos exibem um bico esverdeado com uma barra preta, e patas esverdeadas,
sendo o restante aspecto da ave em tudo idêntico às gaivotas mais comuns:
dorso acinzentado, e cabeça e peito brancos.