Esta espécie pertence à Ordem Anseriformes.
Pato mergulhador da família Anatidae. Tem uma distribuição muito fragmentada pela bacia do Mediterrâneo, pelo Cáucaso e por certas zonas da Ásia central. A nível europeu conta com importantes populações em Espanha e na Turquia. O local de nidificação mais próximo situa-se na Andaluzia. A ocorrência em Portugal é acidental. Esta espécie está “Em Perigo” a nível Mundial. Registam-se 11 observações homologadas pelo CPR.
Taxonomia
Ordem: Anseriformes
Família: Anatidae
Género: Oxyura
Espécie: Oxyura leucocephala (Scopoli, 1769)
A espécie é monotípica.
Identificação
O macho deste pato mergulhador é relativamente fácil de identificar: faces brancas,bico azul e cauda frequentemente levantada. A fêmea pode confundir-se com a de pato-de-rabo-alçado-americano, distinguindo-se sobretudo pela protuberância na base do bico.
Situação em Portugal Continental
As observações desta espécie encontram-se sujeitas a homologação pelo Comité Português de Raridades. Até final de 2021 foram homologadas 11 observações:
- 1994, Abr, Faro, ETAR de Montenegro, M Armelin (Anuário 1)
- 1994, 17 a 20-Out, Quinta do Lago, fêmea, W Oliver (Anuário 7)
- 1999, 8-Out a 15-Out, paul do Boquilobo, fêmea, M Sousa, C Noivo, O Infante, J Elorriaga (Anuário 1)
- 2000, 8-Out a 27-Nov, estuário do Tejo, 1º inverno, CC Moore, G Elias, M Armelin (Anuário 1)
- 2002, 9-Nov, lagoa dos Salgados, macho adulto, M Easterbrook (Anuário 5)
- 2004, 20 a 24-Nov, lagoa dos Salgados, fêm. adulta, J Winsper, R Skan, C Key, JL Santos (Anuário 4)
- 2008, 3-Mai a 10-Jun, lagoa dos Salgados, macho adulto, R. Eufrásia e outros (Anuário 7)
- 2009, 30-Mai a 6-Set, lagoa dos Salgados, 2 fêmeas, N. Fonseca e outros (Anuário 7)
- 2010, 3 e 4-Nov, ETAR Vilamoura, Loulé, 1 fêmea por G. Schreier et al. (Anuário 13)
- 2013, 23 a 24-Set, Quinta do Lago, 1 ind. (prov. fêmea), N. Santos (Anuário 11)
- 2015, 19-Dez, lagoa dos Patos, 1 juv., por A. Leitão e J. Safara (Anuário 12)
Outras observações:
- 1994, 28-Jan a 27-Fev, ETAR de Faro, fêmea, J Pereira (Airo 6-1,2)
Note-se que as observações anteriores a 1995 não requeriam homologação pelo extinto Comité Ibérico de Raridades.
