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Tarambola-dourada
Pluvialis apricaria
O assobio triste da tarambola-dourada é, muitas vezes, o primeiro sinal da sua
presença.
Identificação
Ligeiramente mais pequena que a tarambola-cinzenta, à qual se assemelha na
estrutura. No Inverno, época em que é mais frequente em Portugal, distingue-se
principalmente pelos tons amarelados e acastanhados da plumagem e, em voo, pela
ausência de qualquer mancha preta nas axilas. O chamamento assobiado é
monossilábico, contrariamente ao da sua congénere, que é trissilábico.

Onde observar
Os terrenos abertos e planos são os melhores locais para procurar a esta espécie. Vale a pena
perscrutar os bandos de abibes, aos quais a tarambola-dourada se associa frequentemente.
 | | Lisboa e vale do Tejo – as lezírias da Ponta da Erva são o melhor local da região para |
| | observar esta tarambola, que pode igualmente ser vista na vizinha zona de Pancas; a espécie também é regular nos campos junto ao cabo Espichel.
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 | | Alentejo – a tarambola-dourada é comum nas planícies desarborizadas de Castro Verde, |
| | Almodôvar e Mértola - nesta região observam-se, por vezes, concentrações de até 600 aves; ocorre igualmente nas zonas de Beja. Na parte norte da região é frequente nas regiões de Alter do Chão e Nisa e junto à barragem da Póvoa. Pode também ser vista, mas em menores números, junto ao estuário do Sado.
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Abundância e calendário
A tarambola-dourada é invernante em Portugal e
pode ser observada principalmente de Outubro a
Fevereiro, embora ocasionalmente seja vista
noutros meses. Tem uma distribuição muito
assimétrica, sendo bastante rara nalgumas regiões
mas podendo formar concentrações de muitas
centenas de aves em zonas de habitat favorável,
como acontece em certas zonas do Alentejo. É uma
espécie característica de habitats agrícolas
desarborizados, nomeadamente terrenos incultos e
pousios. Só ocasionalmente se observa perto de
água.
Clique na seta para ouvir as vocalizações da tarambola-dourada!
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Estatuto de conservação em Portugal:
Pouco preocupante
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