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Chamariz
Serinus serinus
Uma das visões mais comuns no nosso território é a deste pequeno passeriforme
empoleirado no topo das árvores a cantar, mesmo nas horas de calor.
Identificação
Pequeno e rechonchudo, o chamariz apresenta padrões amarelados na cabeça, que
se estende até ao peito, mais visíveis no caso dos machos. Esta é a característica
que mais sobressai, juntamente com o dorso e flancos fortemente riscados. As
asas são escuras. Os machos são bastante frenéticos quando cantam no topo de
árvores, antenas ou postes, ou então efectuando o seu voo nupcial “tipo borboleta”.
Abundância e calendário
O chamariz é abundante ao longo do território, exceptuando as planícies abertas do
Baixo Alentejo, onde é raro. Ocorre tanto dentro de localidades, em parques e
jardins, como em zonas agricultadas, matas, bosquetes, zonas costeiras e prados
de altitude, sendo uma espécie bastante ecléctica na escolha dos habitats. É uma
espécie residente, mas no Inverno assiste-se à chegada de invernantes, que
formam grandes bandos nos campos, por vezes com outras espécies de fringilídeos.

Onde observar
Alguns dos melhores locais de observação estão situados nas pequenas localidades, onde é
frequente, assim como junto a hortas e pomares.

Clique na seta para ouvir o canto do chamariz!
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Estatuto de conservação em Portugal:
Pouco preocupante
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