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Marreco
Spatula querquedula *
Eis-nos perante uma das aves mais populares nas histórias de crianças: o
pato-marreco. De todos os patos que nos visitam, é o único que não ocorre
habitualmente no Inverno.
Onde observar
Qualquer local frequentado por anatídeos é potencialmente bom para a
observação do marreco, mormente durante o mês de Março.
 | | Lisboa e Vale do Tejo – o estuário do Tejo (em particular as lezírias da |
| | Ponta da Erva) é um dos locais onde a espécie tem sido observada com mais frequência.
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Sabe quando chegam os primeiros marrecos? Veja as datas aqui
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Identificação
É um pato de pequena dimensão. O macho caracteriza-se pela
cabeça castanha com uma longa lista supraciliar branca e, em voo, pelas coberturas
azuis-claras. A fêmea é muito semelhante à de marrequinha, sendo apenas
ligeiramente maior que esta e distinguindo-se pela mancha pálida quase circular
junto à base do bico.
Abundância e calendário
Embora já tenham sido registados casos de nidificação, o marreco é principalmente
um migrador de passagem. Detecta-se sobretudo na Primavera, época em que os
machos em plumagem nupcial são facilmente detectados, por vezes formando
bandos de algumas dezenas de indivíduos. O período óptimo de observação vai de
meados de Fevereiro a meados de Abril. No final do Verão poderá não ser raro, mas
passa normalmente despercebido.
* - Nota taxonómica - em muitos guias de campo esta espécie surge com o nome
Anas querquedula. A alteração de género para Spatula decorre das recomendações
emitidas pela IOC e que estão disponíveis para consulta aqui. É de referir que nem
todas as autoridades consideram esta alteração de nome.