Esta espécie pertence à Ordem Anseriformes.

Eis-nos perante uma das aves mais populares nas histórias de crianças: o pato-marreco. De todos os patos que nos visitam, é o único que não ocorre habitualmente no Inverno.

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Taxonomia

Ordem: Anseriformes
Família: Anatidae
Género: Spatula
Espécie: Spatula querquedula (Linnaeus, 1758)
A espécie é monotípica.

Identificação

É um pato de pequena dimensão. O macho caracteriza-se pela cabeça castanha com uma longa lista supraciliar branca e, em voo, pelas coberturas azuis-claras. A fêmea é muito semelhante à de marrequinha, sendo apenas ligeiramente maior que esta e distinguindo-se pela mancha pálida quase circular junto à base do bico.

Abundância e Calendário

Embora já tenham sido registados casos de nidificação, o marreco é principalmente um migrador de passagem. Detecta-se sobretudo na Primavera, época em que os machos em plumagem nupcial são facilmente detectados, por vezes formando bandos de algumas dezenas de indivíduos. O período óptimo de observação vai de meados de Fevereiro a meados de Abril. No final do Verão poderá não ser raro, mas passa normalmente despercebido.

Mapas

Onde Observar

Qualquer local frequentado por anatídeos é potencialmente bom para a observação do marreco, mormente durante o mês de Março.

 

Lisboa e Vale do Tejo – o estuário do Tejo (em particular as lezírias da Ponta da Erva) é um dos locais onde a espécie tem sido observada com mais frequência.

 

Alentejo –  o marreco surge com regularidade no estuário do Sado, embora os locais mais favoráveis à sua observação se encontrem actualmente fechados aos visitantes; também já tem sido observado na lagoa dos Patos e na lagoa de Santo André.

 

Algarve – a lagoa dos Salgados, o Ludo e a Quinta do Lago são os locais onde a espécie é observada com mais frequência; também existem registos de concentrações importantes na ria de Alvor e no sapal de Castro Marim.