© avesdeportugal.info - Todos os direitos reservados.
|
Maçarico-bastardo
Tringa glareola
De todas as limícolas que ocorrem regularmente em Portugal, o maçarico-bastardo
é, certamente, uma das menos conhecidas. Para isso contribuem a sua escassez e
o facto de não ser muito fácil de identificar.
Sabe quando chegam os primeiros maçaricos-bastardos? Veja as datas aqui
|
Onde observar
As zonas húmidas costeiras são as mais favoráveis à observação desta espécie.
 | | Lisboa e Vale do Tejo – os arrozais da Ponta da Erva (estuário do Tejo) |
| | são um local onde o maçarico-bastardo é visto regularmente durante a passagem migratória e, em pequenos números, também no Inverno. Outros locais na região onde é regular incluem o paul da Barroca e a Quinta da Atalaya.
|
 | | Alentejo – no estuário do Sado este maçarico pode ser observado |
| | durante as passagens. Mais para sul, observa-se igualmente na lagoa de Santo André enquanto que, no interior alentejano, a espécie pode por vezes ser vista em diversos açudes da região e nos arrozais da lagoa dos Patos.
|
Identificação
O maçarico-bastardo é uma pequena limícola do mesmo tamanho que o
maçarico-bique-bique, como o qual pode facilmente ser confundido. Distingue-se
desta espécie sobretudo pela parte inferior das asas mais clara, pelos tons mais
claros da plumagem, pelas pintas maiores sobre as asas e pelas suas vocalizações
diferentes.
Abundância e calendário
Muitos guias de campo assinalam o maçarico-bastardo como sendo raro em
Portugal, mas esta espécie surge regularmente durante a passagem migratória.
Pode assim ser observado principalmente em Março e Abril e novamente em Agosto
e Setembro, surgindo por vezes em pequenos bandos. Também pode ser
observado no período de invernada, embora nesta época seja claramente mais
escasso. É uma espécie associada às grandes zonas húmidas do litoral, embora
evite lodos estuarinos e prefira os locais de águas paradas, como arrozais e açudes.
Clique na seta para ouvir as vocalizações do maçarico-bastardo!
|