Este pombo de “aspecto cinzentão” é pouco comum em Portugal, podendo passar facilmente despercebido aos observadores menos atentos. Também é conhecido pelo nome “seixa”.
Informação insuficiente
Taxonomia
Ordem: Columbiformes
Família: Columbidae
Género: Columba
Espécie: Columba oenas Linnaeus, 1758
Subespécies: 2
Em Portugal ocorre a subespécie nominal.
Identificação
Do mesmo tamanho que o pombo-das-rochas, com o qual pode facilmente confundir-se, caracteriza-se pela sua coloração globalmente cinzenta. A contra-asa cinzenta e o uropígio cinzento, bem como as barras alares pouco marcadas, são as características que permitem identificar esta espécie.
Sons
Para ouvir a vocalização do pombo-bravo, clique na seta abaixo!
Abundância e Calendário
Pouco frequente em Portugal, o pombo-bravo é principalmente invernante, com excepção do nordeste, onde nidifica. Em certos locais do litoral sul parece haver uma maior frequência de ocorrência no Outono, sugerindo a presença de aves em passagem. A sua abundância varia bastante de ano para ano, observando-se por vezes bandos de algumas dezenas ou mesmo centenas de indivíduos. Por vezes estes pombos associam-se aos enormes bandos de pombos-torcazes invernantes.
Mapas
Onde Observar
Na Primavera o pombo-bravo pode ser visto com regularidade no nordeste; no Inverno aparece no resto do território, mas pode ser bastante mais difícil de encontrar.
Trás-os-Montes – é a principal zona de reprodução deste pombo, que pode ser visto nas serras da Coroa e de Montesinho. |
Lisboa e Vale do Tejo – já foi visto no estuário do Tejo (montados de Pancas) e no cabo Espichel, sobretudo durante o mês de Novembro, tratando-se possivelmente de aves em passagem. |
Alentejo – existem registos dispersos de pombos-bravos um pouco por toda a região, mas a parte mais oriental parece ser a mais favorável à sua observação, nomeadamente a zona de Moura. |
Algarve – raro nesta região, existem alguns registos de aves em passagem outonal no cabo de São Vicente. |
Documentação
Ficha do pombo-bravo no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal (edição 2005)