Esta espécie pertence à Ordem Charadriiformes.

Eis uma grande andorinha-do-mar, com um vistoso bico avermelhado. Sem dúvida uma espécie que capta desde logo a atenção.

 

Taxonomia

Ordem: Charadriiformes
Família: Laridae
Género: Hydroprogne
Espécie: Hydroprogne caspia (Pallas, 1770)
A espécie é monotípica.

Identificação

Espécie de fácil identificação pelo seu grande tamanho, corpo claro com pontas das asas escuras, bico grande e avermelhado em forma de punhal, e barrete escuro, até à testa. Do tamanho de uma gaivota, é a maior andorinha-do-mar do mundo. Os juvenis possuem um bico alaranjado, igualmente robusto como os adultos.

Abundância e Calendário

Espécie pouco comum no nosso território, estando a sua localização concentrada sobretudo nos meses de Inverno. Esta espécie encontra-se no nosso território, entre a segunda metade de Agosto e os finais de Março. Crescem no entanto, os registos perto destes extremos temporais, podendo encontrar-se indivíduos não reprodutores até Maio, e mesmo nos meses de Verão todos.

Mapas

Onde Observar

Esta espécie encontra-se restringida ao litoral sul algarvio e ao estuário do Sado.

 

Lisboa e vale do Tejo – o garajau-grande já foi avistado no estuário do Tejo, sendo a sua presença nesta região relativamente rara.

 

Alentejo – inverna regularmente um pequeno núcleo no estuário do Sado, sendo no entanto escasso. Existem também registos na lagoa de Santo André e na albufeira do Alqueva.

 

Algarve – trata-se da melhor região para a observação desta espécie, pois a quase totalidade dos efectivos inverna nesta área. Em quase todas as zonas húmidas pode ser observada, sendo os melhores locais a reserva de Castro Marim, as salinas de Santa Luzia e de Tavira, o Ludo e a lagoa dos Salgados. Mais para oeste é menos frequente, mas aparece regularmente no estuário do Arade e na ria de Alvor.

 

Saber Mais

Partilhamos aqui o episódio das Conversas sobre Aves dedicado ao garajau-grande.