- Esta espécie pertence à Ordem Procellariiformes.
Extremamente difícil de observar, esta é uma espécie oceânica que apenas esporadicamente se aproxima de terra.
Taxonomia
Ordem: Procellariiformes
Família: Hydrobatidae
Género: Hydrobates
Espécie: Hydrobates castro (Harcourt, 1851)
A espécie é monotípica.
Identificação
As duas espécies deste género são as maiores de entre o grupo dos painhos que ocorrem regularmente nos mares de Portugal Continental. Tal como é salientado para os restantes painhos, a distinção entre estas duas espécies envolve-se de um grau de dificuldade acrescido. Basicamente, a menor dimensão das asas, a quase ausência de manchas pálidas na parte superior das mesmas, a cauda mais quadrada e a maior largura da banda branca uropigial, estas são as características que permitem distinguir o roquinho do painho-de-cauda-forcada. No entanto, é preciso ter em atenção que é bastante complicado de observá-las a partir de terra, dado o diminuto tamanho destas espécies.
Abundância e Calendário
O roquinho é raro junto a Portugal Continental. Existe uma pequena população reprodutora nos Farilhões (perto da Berlenga), sendo esta uma população de Inverno, pelo que a melhor época para a observação desta espécie na zona se situa entre Novembro e Março.
Mapas
Onde Observar
Esta espécie é considerada uma raridade fora do arquipélago das Berlengas, sendo escassas as observações efectuadas a partir da costa continental.
Litoral centro – esta espécie já foi registada durante a travessia Peniche-Berlengas. |
Lisboa e Vale do Tejo – o cabo Raso reúne as melhores possibilidades de observação nesta região. |
Algarve – espécie anteriormente registada frente ao cabo de São Vicente. |
Documentação
Ficha do painho-da-madeira no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal (edição 2005)
Ficha do painho-da-madeira no Plano Sectorial da Rede Natura 2000
Atlas das Aves Marinhas – Hydrobates castro