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Mainá-de-crista
Acridotheres cristatellus
Identificação
À primeira vista faz lembrar um melro pela sua plumagem preta e pelo bico
amarelado, contudo distingue-se facilmente desta espécie pelas patas amarelas,
pelo olho também amarelo e pelo tufo de plumas que ostenta sobre a base do bico.
Em voo, as enormes manchas brancas nas primárias tornam a identificação fácil à
distância.

Abundância e calendário
O mainá-de-crista possui uma distribuição muito localizada, que se resume a alguns
locais na região da Grande Lisboa, que entretanto colonizou e onde se
estabeleceram populações nidificantes. Nas zonas onde ocorre pode ser observado
durante todo o ano.
Onde observar

A região de Lisboa é, sem dúvida, a melhor zona para procurar esta espécie
exótica, que já ocorre em ambas as margens do Tejo.

Lisboa e Vale do Tejona margem norte do Tejo, a costa do Estoril,
particularmente a zona do Forte de São Julião da Barra (junto à praia da
Torre), é desde há muitos anos o local do país onde é mais fácil observar
este mainá, mas a espécie também ocorre na capital, nomeadamente na
Praça do Império (Belém). Na margem sul, tem uma distribuição ampla:
pode ser vista na zona de Corroios (junto ao Moinho de Maré), no
Barreiro, no Seixal, na Costa de Caparica, em Azeitão e no cabo Espichel,
entre outros locais.
Esta espécie pertence à
categoria C
Esta ave de origem asiática estabeleceu-se no nosso país na década de 1990 e é
mais uma espécie a juntar à lista de aves exóticas que nidificam em liberdade em
Portugal.
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