Esta espécie pertence à Ordem Passeriformes.

A felosa-dos-juncos apenas ocorre durante as passagens migratórias, mas muitas vezes é difícil de detectar, pois tende a esconder-se entre a vegetação densa. Contudo, na passagem primaveril pode, por vezes, ser ouvida a cantar.

Sabe quando chegam as primeiras felosas-dos-juncos?
Veja as datas aqui.

 

Taxonomia

Ordem: Passeriformes
Família: Acrocephalidae
Género: Acrocephalus
Espécie: Acrocephalus schoenobaenus (Linnaeus, 1758)
A espécie é monotípica.

Identificação

Pequeno passeriforme, semelhante a outras espécies como a felosa-aquática. Apresenta uma lista supraciliar bastante marcada e quase branca, e um padrão pouco riscado no dorso, que é mais escuro que o peito. Ao contrário da felosa-aquática, não possui uma lista ao meio da coroa.

Sons

Para ouvir a vocalização da felosa-dos-juncos, clique na seta abaixo!

Abundância e Calendário

Este pequeno migrador de passagem é pouco comum em Portugal, sendo mais frequente a sua captura e marcação em redes de anilhagem que a sua observação no terreno. Esta espécie é mais regular na passagem outonal, sobretudo entre finais de Julho e início de Outubro. Pode também ser avistada nas passagens primaveris entre meados de Fevereiro e meados de Abril. O seu habitat de eleição é o caniçal, podendo ocorrer também junto de outra vegetação aquática. Só raramente é vista longe de água.

Mapas

Onde Observar

 

Entre Douro e Minho – há registos da sua ocorrência na veiga de São Simão.

 

Litoral centro – é avistada regularmente em Salreu (Estarreja), assim como no paul do Taipal e no paul da Madriz, sendo estes os melhores locais de observação. Para além destes locais, pode também ser visto na barrinha de Esmoriz.

 

Lisboa e Vale do Tejo – o estuário do Tejo é um dos locais mais favoráveis para a observação deste passeriforme. Pode também ocorrer em alguns pauis do vale do Tejo, como o paul do Boquilobo e o paul do Secorio.

 

Alentejo – o melhor local de observação encontra-se na lagoa de Santo André. Pode também ser observado no estuário do Sado e na lagoa dos Patos. Esporadicamente ocorre de passagem no interior do território.

 

Algarve – os melhores locais de observação desta espécie são o caniçal de Vilamoura e o Ludo. Também frequenta a Quinta do Lago e a Lagoa do Garrão. Há igualmente bastantes registos da sua ocorrência na ria de Alvor, mormente durante a passagem outonal.