Oriundo da Ásia, o mainá-indiano é uma espécie frequente em cativeiro e, por vezes, é observado em liberdade no nosso país, embora não se conheça, até ao momento, qualquer população auto-sustentável.
Taxonomia
Ordem: Passeriformes
Família: Sturnidae
Género: Acridotheres
Espécie: Acridotheres tristis (Linnaeus, 1766)
Subespécies: 2
Identificação
Do mesmo tamanho do mainá-de-crista, distingue-se desta espécie pela plumagem do corpo predominantemente castanha e não preta. A cabeça é preta, destacando-se também uma zona amarela em redor do olho. Ao contrário do seu congénere, não tem qualquer tufo de penas sobre a base do bico.
Abundância e Calendário
Apenas é conhecida a sua ocorrência na região de Lisboa, contudo a espécie não é de modo algum comum, conhecendo-se apenas observações isoladas. Tal como acontece com outras espécies introduzidas, existem observações ao longo de todo o ciclo anual.
Onde Observar
Até à data esta espécie tem sido observada quase unicamente na região de Lisboa.
Lisboa e Vale do Tejo – na margem norte do Tejo, existem diversas observações ao longo da costa do Estoril, assim como na cidade de Lisboa, nomeadamente junto à praça do Comércio e ao Campo das Cebolas. Na margem sul conhecem-se registos de aves na zona de Corroios, junto ao Moinho de Maré, o mesmo local que é habitualmente frequentado pelo mainá-de-crista. |