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Garça-branca-grande
Ardea alba *
Identificação
Embora semelhante à garça-branca-pequena pela plumagem branca, esta ave é
muito maior, com patas e pescoço mais compridos que a sua parente mais
pequena, sendo praticamente da mesma dimensão da
garça-real. Quando em
plumagem de Inverno, apresenta o bico todo amarelo e as patas escuras, e corpo
inteiramente branco. Na plumagem nupcial, ostenta um bico mais escuro, amarelo
junto aos loros, e patas com tonalidades amareladas, assim como tufos de penas
no dorso. Em voo apresenta as patas bastante estendidas para trás,
deslocando-se com batimentos lentos tal como a
garça-real.

Abundância e calendário
Embora possa ser observada durante quase todo o ano, não existem efectivos
reprodutores no nosso território, pelo que se trata de uma garça sobretudo
invernante, sendo no Outono e no Inverno que se torna mais frequente. O melhor
período de observação decorre de Outubro a Março. Ainda assim, é uma ave
bastante escassa, que ocorre em números reduzidos em zonas húmidas, albufeiras,
arrozais e tanques abandonados de salinas. Esta garça é mais abundante a sul que
a norte.
Até finais da década de 1990 tratava-se de uma espécie bastante rara no
nosso território. Hoje em dia, não surpreende encontrar esta garça branca de
enormes dimensões nas zonas húmidas portuguesas.
Fatbirder's Top 1000 Birding Websites
* - Nota taxonómica - em muitos guias de campo esta espécie surge com o nome
Casmerodius albus ou Egretta alba. A alteração de género para Ardea decorre das
recomendações emitidas pela IOC e que estão disponíveis para consulta
aqui. É de
referir que nem todas as autoridades consideram esta alteração de nome.
Onde observar