Esta espécie pertence à Ordem Passeriformes.

É a maior das toutinegras portuguesas e também a mais difícil de observar. O conhecimento do seu canto pode ser um auxiliar precioso para localizar esta espécie.

Sabe quando chegam as primeiras toutinegras-reais?
Veja as datas aqui.

 

Taxonomia

Ordem: Passeriformes
Família: Sylviidae
Género: Curruca
Espécie: Curruca hortensis (JF Gmelin, 1789)
Subespécies: 2

Em Portugal ocorre a subespécie nominal.

Identificação

Grande toutinegra, que se identifica sobretudo pelo tamanho e pelo canto. O macho é cinzento com um característico barrete preto (que é geralmente o elemento mais visível na plumagem). Apresenta um característico olho branco, mas este pormenor nem sempre é fácil de notar. A fêmea e o juvenil são acastanhados.

Sons

Para ouvir a vocalização da toutinegra-real, clique na seta abaixo!

Abundância e Calendário

Pouco comum e com uma distribuição muito fragmentada, a toutinegra-real não pode ser considerada comum em nenhum local do país. Frequenta zonas com arvoredo de médio porte, nomeadamente montados de azinho e, no nordeste, lameiros. Esconde-se na copa das árvores, o que torna a sua observação complicada. Esta espécie é estival e pode ser ouvida a cantar sobretudo de meados de Abril a meados de Junho.

Mapas

Onde Observar

O nordeste do território é, sem dúvida, a zona mais favorável à observação desta espécie.

 

Trás-os-Montes – a região do Douro Internacional, particularmente na zona de Miranda do Douro, é um dos locais onde a toutinegra-real é mais frequente.

 

Beira interior – observa-se ao longo da raia, nomeadamente na zona de Vilar Formoso e no Tejo Internacional.

 

Alentejo – distribui-se esparsamente pelo interior, havendo registos um pouco por toda a região; as regiões de Barrancos e Mértola são alguns dos locais onde a espécie parece ser mais regular.

 

Algarve – ocorre no interior da região, nomeadamente na serra do Caldeirão.

 

Documentação

Ficha da toutinegra-real no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal (edição 2005)