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Bispo-de-coroa-amarela
Euplectes afer
A plumagem muito garrida do bispo-de-coroa-amarela pode deixar estupefacto
qualquer observador que nunca se tenha cruzado com uma ave desta espécie.
Trata-se, contudo de uma espécie de origem africana, que terá sido introduzida no
nosso país no final da década de 1980, não sendo por isso de estranhar que não
figure em muitos guias de campo.
Identificação
Este pequena ave, da família dos tecelões, salta à vista pela plumagem muito
vistosa dos machos. O tom dominante é o amarelo, que abrange a maior parte da
cabeça, do dorso e da cauda. As partes inferiores são pretas, contrastando
fortemente com o tom amarelo. As fêmeas são mais acastanhadas e com um ar
“apardalado”, destacando-se a lista supraciliar creme, fazendo lembrar um pardal-
francês, espécie com a qual este pequeno tecelão é muitas vezes confundido.Fora
da época de nidificação, os machos perdem a plumagem vistosa e assemelham-se
às fêmeas.
Abundância e calendário
O bispo-de-coroa-amarela está presente em Portugal durante todo o ano mas a
sua detectabilidade é muito variável, em função da plumagem ostentada pelos
machos. Assim, durante a época de nidificação, que coincide sobretudo com a
Primavera e o Verão, os machos ostentam a sua bela plumagem amarela e preta e
pousam em locais visíveis, sendo por isso facilmente detectáveis. Já no Outono e no
Inverno, os tons acastanhados da plumagem não nupcial fazem com que a espécie
passe facilmente despercebida.

Onde observar
Esta espécie pode ser observada em zonas palustres com vegetação emergente.
 | | Litoral centro - dois locais onde a espécie pode ser observada com |
| | relativa facilidade são: o Baixo Mondego e a ria de Aveiro (zona de Salreu).
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 | | Lisboa e Vale do Tejo – O melhor local para encontrar este bispo é o |
| | estuário do Tejo, onde já foram observados bandos de várias centenas de indivíduos, especialmente nas lezíras da Ponta da Erva e também no Paul da Barroca.
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