Esta espécie pertence à Ordem Passeriformes.

Outrora encarada como uma subespécie da felosa-comum, a felosa-ibérica é hoje considerada uma espécie distinta.

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Taxonomia

Ordem: Passeriformes
Família: Phylloscopidae
Género: Phylloscopus
Espécie: Phylloscopus ibericus Ticehurst, 1937
A espécie é monotípica.

Identificação

Pequena ave insectívora de cor verde, do mesmo tamanho que a felosa-comum, à qual se assemelha. O bico é fino e as patas são escuras. A felosa-ibérica identifica-se principalmente pelo seu canto e também pelo seu chamamento monossilábico descendente.

Abundância e Calendário

Bastante comum na metade litoral, a felosa-ibérica distribui-se de galerias ripícolas bem desenvolvidas.É estival, observando-se sobretudo de meados de Fevereiro a meados de Setembro. Durante o mês de Março não é raro ouvir-se a felosa-ibérica e a felosa-comum a cantar em simultâneo.

Mapas

Onde Observar

As galerias de salgueiros no litoral centro e sul são um dos melhores locais para procurar esta pequena ave.

 

Entre Douro e Minho – esta felosa é razoavelmente comum na serra da Peneda. Também pode ser observada nas lagoas de Bertiandos.

 

Trás-os-Montes – pode ser observada nas serras do Larouco, do Alvão e da Coroa e também na zona de Chaves.

 

Litoral centro – é bastante frequente nos salgueirais da ria de Aveiro; também ocorre na serra de Aire.

 

Beira interior – pouco abundante nesta região, pode ser vista com regularidade na serra da Estrela e na zona de Celorico da Beira.

 

Lisboa e vale do Tejo – muito comum na serra da Arrábida e nas ribeiras da zona de Coruche. Também ocorre na lagoa de Albufeira, no paul do Boquilobo e na serra de Montejunto.

 

Alentejo – distribui-se principalmente pela metade litoral, sendo frequente no estuário do Sado, na ribeira do Divor, na zona de Montargil e na região de Odemira. Mais para o interior, pode ainda ver-se junto à barragem do Maranhão.

 

Algarve – as serras de Monchique e do Espinhaço de Cão são dois dos melhores locais para observar esta felosa na época reprodutora; a espécie também se observa na serra do Caldeirão e na Boca do Rio; durante as passagens migratórias aparece na ria de Alvor.