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Gaivota-d'asa-escura
Larus fuscus
Esta gaivota, a mais comum das gaivotas portuguesas, é uma presença constante
em quase todas as zonas húmidas do litoral português durante o Inverno.
Onde observar

Os melhores locais para observar esta gaivota a pequena distância são os grandes portos
pesqueiros, onde se agregam largas centenas de aves desta espécie. Também é frequente nas
praias e zonas de salinas.

Entre Douro e Minhoé uma invernante comum em Viana do Castelo, no estuário do
Minho, no estuário do Cávado e no estuário do Douro.

Trás-os-Montespode ser encontrada em locais como a albufeira do Azibo e no Douro
Internacional, embora neste último local seja menos frequente.

Litoral centroos melhores locais prendem-se com as zonas portuárias, como é o caso de
Peniche, Aveiro e Figueira da Foz. Também está presente em grande quantidade na lagoa de
Óbidos e na ria de Aveiro e, em menor número, na barrinha de Esmoriz. Refira-se ainda a
Berlenga, onde reside a única população reprodutora, embora aqui esta gaivota seja difícil de
encontrar devido à presença de milhares de casais de gaivota-argêntea.

Beira interiordurante o Inverno está presente na albufeira da Marateca, na albufeira de
Santa Maria de Aguiar e nas Portas de Ródão.

Lisboa e Vale do Tejoocorre em abundância em locais como o estuário do Tejo, a costa
do Estoril, os portos de Sesimbra e Setúbal, a lagoa de Albufeira e a foz do Sizandro, assim
como na Ericeira. Ocorre frequentemente sobre a cidade de Lisboa, especialmente na zona
ribeirinha. No interior é mais escassa, aparece por vezes em Tomar.

Alentejoum dos melhores locais é o porto de Sines, onde está presente em grande
número durante o Inverno. Também ocorre na foz da ribeira de Moinhos, no estuário do
Mira, no estuário do Sado e na lagoa de Santo André. Ocorre ainda mais para o interior, em
locais como a albufeira do Caia, a albufeira de Alqueva e a lagoa dos Patos. Longe dos planos
de água, observa-se ainda no aterro sanitário de Beja.

Algarvetal como nas restantes regiões, os portos são uma opção segura de observação
da espécie, tais como Portimão, Olhão e Lagos. Paralelamente, é também uma espécie
comum na ria de Alvor, no estuário do Arade, na reserva de Castro Marim, no Ludo, na
Quinta do Lago e em Vilamoura. Surge em pequenos números em diversos outros locais.
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Identificação
Os adultos apresentam uma plumagem típica de gaivota: dorso cinzento-escuro,
cabeça e peito brancos, patas amarelo pálido, e bico amarelo com uma pinta que
pode ir do vermelho ao preto. No caso dos imaturos, e tal como acontece com a
generalidade das gaivotas grandes, também esta pode ser de identificação difícil,
variando a plumagem consoante a idade, até ao 4º ano de vida, sendo, por norma,
de um tom mais escuro que a congénere
gaivota-argêntea.
.
Clique na seta para ouvir as vocalizações da gaivota-d'asa-escura!
Estatuto de conservação em Portugal:

Vulnerável (pop. residente)
Pouco preocupante (invernada)
As observações da subespécie L. f. fuscus encontram-se sujeitas a homologação pelo Comité
Português de Raridades.
Até final de 2017 foi homologada uma observação em Portugal Continental:

2016, 28 a 31-Out, Espinho, 1 ind. (anilhado com o cód. CA3A), M. Petiz (Anuário 12)
Abundância e calendário
A gaivota-d'asa-escura ocorre durante todo o
ano, sendo mais abundante durante o período de
Inverno. É muito abundante em todo o litoral,
especialmente em estuários, praias e portos de
pesca, onde por vezes se juntam centenas ou
milhares de indivíduos. Ocorre também, embora
em menor quantidade, no interior do país,
frequentando rios, albufeiras e campos
recentemente agricultados.