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Mocho-pequeno-d’orelhas
Otus scops
O assobio monossilábico do mocho-pequeno-
d’orelhas, repetido de três em três segundos
durante horas a fio, por vezes em dueto, é
um dos sons mais característicos da
Primavera transmontana.
Abundância e calendário
De uma forma geral é pouco comum, excepto no nordeste onde é claramente mais
numeroso. Este pequeno mocho é estival e pode ser observado sobretudo de
Março a Setembro. Frequenta zonas de árvores velhas com cavidades onde possa
nidificar, por vezes também ocorre em zonas habitadas, nidificando em jardins
públicos.
Onde observar
 | | Trás-os-Montes – é a melhor região do país para encontrar este mocho, |
| | que pode ser visto com facilidade em Miranda do Douro e Barca d’Alva.
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 | | Beira interior – pode ser visto com regularidade nas zonas de Figueira |
| | de Castelo Rodrigo, Sabugal e também no Tejo Internacional.
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 | | Alentejo – distribui-se de forma esparsa pela região; alguns dos locais |
| | onde é mais regular incluem as zonas de Mourão, Castro Verde e Mértola.
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Sabe quando chegam os primeiros mochos-pequenos-d'orelhas? Veja as datas aqui
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Clique na seta para ouvir o canto do mocho-pequeno-d'orelhas!
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Estatuto de conservação em Portugal:
Informação insuficiente
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Identificação
Ligeiramente menor que o mocho-galego, caracteriza-se pelos pequenos tufos
que possui sobre a cabeça, que se assemelham a “orelhas”. Tal como a maioria
dos membros da sua família, tem hábitos nocturnos e só raramente se vê de dia.
O seu canto monótono, que na Primavera se faz ouvir durante horas a fio, é
geralmente a melhor forma de localizar esta espécie. Contudo, é importante
lembrar que o canto do sapo parteiro Alytes obstetricans é muito semelhante,
podendo causar confusão.