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Moleiro-parasítico
Stercorarius parasiticus
Durante a migração outonal, o observador de aves pode descobrir um destes
moleiros em perseguição das andorinhas-do-mar, distinguindo-se os adultos das
outras espécies de moleiros pela cauda afilada.
Identificação
Tal como as restantes espécies de moleiros de menores dimensões, esta é mais
facilmente distinguível quando em plumagem de adulto nupcial, com as penas
centrais da cauda afiladas como característica mais marcante. No entanto, as
plumagens de imaturos e juvenis são extremamente difíceis de separar dos
congéneres
moleiro-pomarino e moleiro-rabilongo. Neste caso, a forma do corpo e
das asas é a melhor ajuda. O moleiro-pequeno tem o corpo mais pequeno que o
moleiro-pomarino, tendo maior projecção do peito e bico mais curto. Este último é
praticamente uniforme em termos de coloração, contrastando com o bico bicolor
dos seus congéneres. Tal como as outras espécies, possui um barrete escuro que
contrasta com o claro do pescoço, no caso dos adultos. Possui um voo ágil, com
batimentos amplos, que lhes permite perseguir algumas das aves marinhas mais
bem adaptadas ao voo rápido, como é o caso dos
garajaus-comuns. O
moleiro-pequeno ocorre em variações de plumagem que podem ir do totalmente
escuro, a indivíduos claros, com o pescoço amarelado, com todas as plumagens
intermédias possíveis.

Abundância e calendário
Este moleiro é pouco comum no nosso território, sendo pouco frequente a sua
observação junto a terra. A melhor época de observação ocorre entre o início de
Setembro e o final de Outubro, período da passagem pós-nupcial, durante o qual a
espécie é um pouco mais comum. Existem alguns exemplares que permanecem
junto à nossa costa durante o Inverno, mas por norma são aves isoladas.
Onde observar

As melhores oportunidades surgem durante a execução de saídas pelágicas nos
meses acima indicados, mas a espécie também pode ser observada a partir de
terra.

Entre Douro e Minhoembora a espécie ocorra regularmente ao largo
da costa do Minho, conhecem-se poucas observações junto ao litoral,
estando basicamente restringidas às águas frente à foz do Lima e do
Cávado.

Litoral Centroo cabo Carvoeiro e a costa entre Ovar e Quiaios, com
destaque para a praia do Furadouro, são sem dúvida os melhores locais
para a observação deste moleiro.

Lisboa e Vale do Tejodurante as passagens migratórias,
especialmente na passagem outonal, o moleiro-pequeno ocorre
regularmente frente ao cabo Raso e ao cabo Espichel.

Algarveo cabo de São Vicente e o cabo de Santa Maria (ria Formosa)
são os melhores locais de observação da espécie, com destaque para o
primeiro.
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