Esta espécie pertence à Ordem Anseriformes.

Fácil de identificar à distância, este pato, bastante comum na maior parte da Europa, era escasso em Portugal, mas tem vindo a tornar-se mais frequente em anos recentes.

Taxonomia

Ordem: Anseriformes
Família: Anatidae
Género: Tadorna
Espécie: Tadorna tadorna (Linnaeus, 1758)
A espécie é monotípica.

Identificação

Grande pato, que na estrutura tem aspecto intermédio entre um pato e um ganso.Facilmente visível à distância devido à brancura da sua plumagem. Os adultos têm a cabeça verde escura, que pode parecer preta à distância, o bico vermelho vivo e uma banda peitoral castanha.

Abundância e Calendário

Pouco comum e com uma distribuição muito localizada, o pato-branco é principalmente uma espécie invernante, que pode ser observado de Novembro a Fevereiro. Ocorre com alguma regularidade nas grandes zonas húmidas costeiras, sendo raro no interior do país. O sotavento algarvio, onde existe uma pequena população nidificante, é a única região do país onde a espécie está presente durante a Primavera.

Onde Observar

Embora o pato-branco seja regular nos grandes estuários, o número de indivíduos parece flutuar bastante de mês para mês e de ano para ano, havendo por isso ocasiões em que a espécie é consideravelmente mais fácil de observar que noutras.

Entre Douro e Minho – raro nesta região, observa-se muito esporadicamente no estuário do Cávado.

 

Litoral Centro – em anos recentes tem sido observado na ria de Aveiro, onde já foi confirmada a sua nidificação.

 

Lisboa e Vale do Tejo – o estuário do Tejo é o único local de ocorrência regular na região, podendo ser visto no sítio das Hortas e nas lezírias da Ponta da Erva (marinhas da Saragoça e EVOA).

 

Alentejo – o pato-branco pode ser visto com regularidade no estuário do Sado, principalmente junto ao sapal da Carrasqueira.

 

Algarve – a reserva de Castro Marim é o principal local de ocorrência na região, sendo de assinalar que a espécie tem nidificado neste local em anos recentes, podendo por isso ser observada durante todo o ano. Também ocorre nas salinas de Tavira e de Olhão, nos Salgados do Fialho e no Ludo.