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Bengali-vermelho
Amandava amandava
A visão de um pequeno bando de pequenas aves vermelhas às pintas brancas, que,
não figura em muitos guias de campo, pode apanhar de surpresa qualquer
observador.
Identificação
Do mesmo tamanho que um bico-de-lacre, esta pequena ave exótica torna-se
particularmente vistosa quando os machos envergam a plumagem de Verão, o que
acontece geralmente a partir de Maio: tornam-se então vermelhos-escarlate com
inúmeras manchas brancas nas asas escuras. O bico é vermelho. No Inverno
assemelham-se às fêmeas, plumagem acastanhada, com o uropígio escarlate e
mantendo o bico vermelho.
Abundância e calendário
O bengali-vermelho foi introduzido em Espanha na década de 1980 e a partir daí
expandiu-se para Portugal, particularmente ao longo do vale do Guadiana. No
entanto, o facto de esta espécie já ter sido observada em diversas zonas húmidas
do litoral leva a crer que tenha havido introduções independentes em mais de um
local.
De uma forma geral esta ave é pouco comum e ocorre em números reduzidos,
excepto na região de Elvas, onde se pode considerar comum. Tal como as outras
espécies introduzidas, pode ser observada durante todo o ano.

Onde observar
Esta pequena ave colorida ocorre quase sempre nas imediações de zonas
húmidas com ampla vegetação emergente, o que dificulta a sua observação.
 | | Lisboa e Vale do Tejo – a espécie observa-se por vezes no paul da |
| | Barroca, na zona de Coruche e na várzea de Loures, geralmente em números reduzidos; existem observações dispersas por outros locais do Ribatejo.
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 | | Alentejo – a região de Elvas, onde ocorrem as maiores concentrações, é |
| | sem dúvida o melhor local do país para observar o bengali-vermelho; outro local onde a sua presença já foi registada com alguma regularidade, embora em número muito mais reduzido, é o estuário do Sado.
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