Esta espécie pertence à Ordem Passeriformes.

Esta ave exótica que se estabeleceu em Portugal em finais do século XX é relativamente fácil de identificar. Apesar de provavelmente ter constituído populações nidificantes em liberdade, nos últimos anos deixou de ser vista em liberdade, sendo provável que se tenha extinguido.

Esta espécie pertence à Categoria E

Taxonomia

Ordem: Passeriformes
Família: Estrildidae
Género: Lonchura
Espécie: Lonchura atricapilla (Vieillot, 1807)

Subespécies: 7

Identificação

Ligeiramente maior que o bico-de-lacre ou o bengali-vermelho, o bico-de-chumbo-de-cabeça-preta identifica-se principalmente pela plumagem castanha, que contrasta com a cabeça-preta. O bico espesso, triangular, é prateado.

Abundância e Calendário

Apesar de aparentemente ter estabelecido populações selvagens em Portugal em finais do séc. XX, o bico-de-chumbo-de-cabeça-preta continua a ser uma espécie relativamente rara e com uma distribuição muito localizada, não sendo certo que ainda ocorra em liberdade. Os poucos registos conhecidos dizem respeito a aves isoladas ou a pequenos bandos, vistos geralmente nas imediações de zonas húmidas com ampla vegetação emergente.

Tal como as restantes espécies introduzidas, é residente e pode ser observado durante todo o ano. No entanto, em anos recentes deixou de haver observações em liberdade, suspeitando-se que as populações introduzidas se tenham extinguido.

Onde Observar

Apesar de não haver registos recentes, as observações conhecidas foram efectuadas sobretudo em zonas húmidas costeiras.

 

Litoral centro – a ocorrência desta espécie exótica encontra-se referenciada para a barrinha de Esmoriz e a ria de Aveiro.

 

Lisboa e vale do Tejo – a espécie foi vista em diversas ocasiões nas zonas húmidas a sul do Tejo, nomeadamente no paul da Barroca e na lagoa de Albufeira.

 

Alentejo – a zona do Zambujal, no estuário do Sado, é o local onde a espécie foi observada com mais regularidade; no entanto, nos últimos anos as observações têm vindo a escassear, não se sabendo se existe uma população sustentável; conhecem-se também observações na lagoa de Santo André.

 

Algarve – existem referências sobre a ocorrência deste bico-de-chumbo na zona do rio Arade.