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Barrancos
Visita:
Para quem se dirige a Barrancos pela estrada de sai de Amareleja (EN 386), o
primeiro ponto de interesse que convida a uma paragem é a
ponte sobre o rio
Ardila
. Aqui situa-se o limite do concelho de Barrancos. Este é um dos locais onde,
no Inverno, e possível ouvir o canto do
bufo-real.

À entrada de Barrancos, pode tomar-se a primeira estrada para a esquerda, junto à
bomba de gasolina, seguindo as indicações para o castelo de Noudar. A estrada
desce, sinuosa, durante cerca de 3 km, até chegar à estreita
ponte sobre a ribeira
da Murtega
. Neste local (e na vizinha Fonte da Pipa) é habitual ver-se a
andorinha-das-rochas e a andorinha-dáurica, bem como o abelharuco, a
alvéola-branca, o papa-figos e o rouxinol-comum. Este é também um bom local
para procurar a
cia, uma espécie pouco frequente no Alentejo.Esta ribeira (e o
vizinho rio Ardila) é frequentada no Inverno por alguns
maçaricos-bique-bique.

A partir daqui a estrada sobe e depois percorre as colinas ondulantes, cobertas por
extensos azinhais, onde podem ser encontradas diversas espécies florestais
comuns, como o
tentilhão-comum, o melro-preto, a trepadeira-comum, a
trepadeira-azul, o picanço-barreteiro e o chapim-de-poupa. Estes bosques
albergam tambem algumas espécies menos frequentes, como o
corvo, a
toutinegra-real e o pardal-francês. No Inverno pode aqui ser encontrada a
estrelinha-real.

Ao fim de cerca de 10 km chega-se por fim ao local mais emblemático do concelho:
o
castelo de Noudar. Esta fortaleza está situada numa colina, entre os vales do rio
Ardila e da ribeira da Murtega e constitui um local privilegiado de observação de  
aves - talvez por esse motivo, ao longo dos anos este castelo tem atraído inúmeros
ornitólogos e observadores. Entre as espécies mais características desta zona
contam-se as grandes aves planadoras:
grifo, abutre-preto, águia-real e
cegonha-preta são espécies regulares nesta região e, por vezes, podem ser vistas a
partir do castelo. Nas muralhas do castelo e frequente ver o
melro-azul e a
cotovia-montesina. Por vezes também aqui aparecem o chasco-ruivo e o
pardal-francês. Nas décadas de 1980 e 1990, este castelo tornou-se conhecido
devido à existência de um núcleo isolado de
chascos-pretos. Infelizmente, desde
1999 esta espécie deixou de ser vista na zona.

Na vila de
Barrancos é possível encontrar o andorinhão-preto e a
andorinha-dos-beirais, bem como um ninho de cegonha-branca. Existe uma outra
saída de Barrancos, uma pequena estrada municipal que sai pelo lado sul da vila e
inflecte para oeste, conduzindo ao cruzamento das estradas N258 e N385. Ao
longo desta pequena estrada podem ver-se a
cotovia-montesina e o chasco-ruivo.
Melhor época: Inverno e Primavera

Distrito: Beja
Concelho: Barrancos
Onde fica: no Baixo Alentejo, cerca de 70 km a leste de Beja. O acesso é feito por
Évora - Reguengos - Mourão - Amareleja ou por Beja - Moura - Safara.


Caso pretenda conhecer outros locais para observar aves nesta região, sugerimos:
O castelo de Noudar, um dos locais mais emblemáticos da região de Barrancos,
é um excelente local de observação de aves
A paisagem ondulada da região de Barrancos é cortada pelo vale do rio Ardila; aqui ocorrem as grandes
aves planadoras
Situada no extremo de uma região pouco povoada,
coberta por extensos azinhais, a remota zona de
Barrancos é considerada, por muitos ornitólogos, como
um local de eleição para observar aves.
A região de Mourão -
Moura - Barrancos
é uma
ZPE (Zona
de Protecção
Especial para a
Avifauna)
.

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