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Parque da Cidade (Porto)
O Parque da cidade do Porto é, até aos dias de hoje, o
maior parque urbano do País. Os seus 83 hectares de
área são compostos por zonas de relvados, zonas
arborizadas e quatro lagos. Inaugurado em 1993 a sua
extensão em nada tinha a ver com a actual dimensão.
O parque foi crescendo ao longo dos anos desde a sua
inicial localização, que ainda hoje em dia se mantém
como uma das “portas de entrada” e que se situa na
Estrada Interior da Circunvalação, quase logo no seu
início no sentido poente/nascente (entrada Norte), para
a zona Sul e para a zona mais próxima ao mar. Essa
expansão ficou completa em 2002 com a construção da
frente marítima.
Visita:
Entrando no parque pela frente marítima a qual, dada a inexistência de “portões”
permite um acesso permanentemente, iniciamos a visita ao parque no seu sentido
longitudinal.

É precisamente nesta entrada que se situa o lago mais pequeno do parque. Dada a
sua maior proximidade com o mar é abundantemente visitado pelas aves marinhas,
como a
gaivota-d'asa-escura, a gaivota-argêntea e o guincho-comum.

Passado este pequeno lago e seguindo em direcção a “Este” o terreno sobreleva-se
um pouco e é composto por uma extensa zona relvada , onde podem ser
observados o
pardal-comum, a alvéola-branca e, no Outono e no Inverno, bandos
de
estorninhos-malhados. Chegados ao topo deste ligeiro desnível de terreno
encontramos a “Sul” um outro lago com uma zona de caniços. Todo este percurso
pode ser feito pelos caminhos demarcados ou completamente de forma livre por
toda a extensão do parque.

Seguindo, ainda no mesmo sentido, dirigimo-nos à zona central do parque. É nesta
zona que se situa, a “Norte”, a entrada mais antiga do parque e a Sul, próximo de
um terceiro lago em forma de rectângulo onde podem ser observadas, além das
espécies acima referidas a
garça-real, o pato-real, o galeirão-comum, e a galinha-
d´água.

Por sua vez é na entrada “Norte” que se localiza a zona mais densamente
arborizada de todo o parque composta por pinheiros e eucaliptos de grandes
dimensões, zona essa preferida pelo
pombo-torcaz, pela pega-rabuda, pela rola-
turca e pelo melro-preto.

A visita ao parque não fica completa sem uma passagem pelo quarto e maior lago
nele existente rodeado por uma ampla zona relvada mas com pequenos
aglomerados de árvores de pequenas dimensões, nas quais podemos ainda
observar as
garças-boieiras (fora da época reprodutora) e os piscos-de-peito-ruivo.

As duas “entradas” mais usadas como acesso ao parque dado os seus fáceis
acessos e possibilidade de estacionamento no local são a da frente marítima e a
entrada “Norte”. Nesta última existe mesmo um parque de estacionamento com
capacidade para algumas dezenas de veículos. Refira-se que a entrada pela Rua da
Vilarinha (Leste) também oferece facilidades para estacionamento.

Apesar de ser um parque urbano vocacionado para o lazer onde existe um picadeiro
de póneis, um circuito de manutenção, um parque de merendas e um espaço para
actividades e jogos tradicionais, isso em nada impede de que possamos observar as
variadíssimas espécies de aves que aqui residem todo o ano bem assim com as que
são migratórias como as já referidas
garças-reais e garças-boieiras. Habitualmente,
pela sua localização e fáceis acessos é um parque muito procurado sempre que o
tempo está bom, durante todo o ano sendo, por excelência, o local de eleição para
quem pretende observar aves dentro dum espaço urbano.
Melhor época: Setembro a Março

Distrito: Porto
Concelho: Porto
Onde fica: O Parque da Cidade do Porto situa-se numa das zonas nobres da
cidade do Porto, mais concretamente no limite norte onde confina com a cidade
vizinha de Matosinhos.

Um bom ponto de referência para lá chegar é o Castelo do Queijo sendo, aliás, pelo
mesmo sítio que é possível dar início a uma visita ao parque percorrendo assim o
mesmo longitudinalmente começando pela zona mais próxima do mar. O parque
tem uma área mais ou menos rectangular confrontando, nos seus maiores lados
com a Estrada da Circunvalação e Boavista, respectivamente entradas Norte e Sul e
nos seus lados menores com a Avº do Parque e a Rua da Vilarinha (lado mais
interior) e a Esplanada do Rio de Janeiro (Zona fronteira ao mar).


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