Nesta pequena albufeira ocorrem diversas espécies de aves aquáticas, enquanto que a zona envolvente alberga diversas espécies terrestres interessantes. Uma visita a este local pode facilmente ser conjugada com uma incursão à vizinha localidade de Segura.
Aves aquáticas:
pato-real, mergulhão-de-crista, corvo-marinho-de-faces-brancas, garça-branca-grande, garça-real, maçarico-das-rochas
Grandes aves terrestres:
perdiz, tarambola-dourada, abibe, cuco-rabilongo, abelharuco
Passeriformes:
rouxinol-bravo, fuinha-dos-juncos, felosa-poliglota, toutinegra-do-mato, toutinegra-de-cabeça-preta, picanço-real, pega-rabuda, pintarroxo, trigueirão
Visita:
A estrada nacional 332, que liga Zebreira a Medelim, percorre o paredão da barragem e permite obter uma boa perspectiva sobre a albufeira.
Na albufeira propriamente dita observam-se habitualmente o mergulhão-de-crista, a garça-real, o pato-real e o maçarico-das-rochas. No Inverno pode também ver-se o corvo-marinho-de-faces-brancas. Também já aqui foi vista a garça-branca-grande, que é uma espécie escassa na região. A albufeira divide-se em duas braças, que podem ser facilmente visitadas graças a caminhos que percorrem ambas as margens.
A margem sul é percorrida por um caminho estreito que permite observar a braça sul em boas condições de luz. Logo à saída do paredão, uma pequena mancha de tabua (visível em primeiro plano na foto) serve de refúgio ao rouxinol-bravo. Um pouco mais adiante, as zonas envolventes encontram-se cobertas por giestais, que são frequentados pela toutinegra-do-mato, pelo pintarroxo e, na Primavera, pela felosa-poliglota. Por vezes observam-se aqui grandes bandos de abelharucos, que vêm alimentar-se sobre o plano de água.
No caso da margem norte, os acessos são melhores, mas a luz para ver a albufeira é menos favorável. Aqui vale a pena dirigir a atenção para os terrenos envolventes. Estes são bastante abertos, sendo frequentados por espécies características destes habitats, como a perdiz, o picanço-real, o trigueirão, o pintarroxo e a pega-rabuda. Esta última é parasitada pelo cuco-rabilongo, que a partir de finais de Fevereiro faz ouvir as suas vocalizações ruidosas. Estes terrenos abertos são também um bom local para ver, no Inverno, o abibe e a tarambola-dourada.
Melhor época: desconhecida
Distrito: Castelo Branco
Concelho: Idanha-a-Nova
Onde fica: na parte oriental da Beira Baixa, a cerca de 50 km de Castelo Branco. O acesso a partir desta cidade é feito tomando a N240 na direcção de Monfortinho. Ao chegar a Zebreira, deve virar-se à esquerda pela N332. A barragem surge ao fim de 4 km.