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Castro Verde
A vasta paisagem desarborizada do “Campo Branco” é
certamente uma das mais impressionantes de
Portugal. A imensidão da planicie, que se estende a
perder de vista, esconde uma das maiores
concentrações de aves estepárias do país.
Visita:
A planície de Castro Verde é atravessada por três eixos principais: a estrada
nacional 2, que a percorre na direcção norte-sul, e a estrada nacional 123, que a
percorre de leste para oeste e o IP2, que a atravessa obliquamente de nordeste
para sudoeste. Da vila de Castro Verde saem assim radialmente seis estradas e
todas elas apresentam boas oportunidades de observação.

Para norte, a
estrada nacional 2 conduz à zona do Carregueiro. Ao longo desta
estrada, que é ladeada por uma alameda de eucaliptos, é possível observar diversos
ninhos de
cegonha-branca, instalados em árvores ou postes. Muitos destes ninhos
servem de suporte a colónias de
pardal-espanhol. Nas planícies envolventes é fácil
encontrar o
tartaranhão-caçador, o sisão e o trigueirão. Alguns quilómetros a
norte, junto a uma antiga casa de cantoneiros, existe um caminho agrícola para a
esquerda, que entra pela planície. Vale a pena percorrer esse caminho durante um
ou dois quilómetros para tentar ver as
abetardas que ocorrem nas zonas mais
afastadas das casas e das estradas. As searas envolventes albergam bons números
de
calhandras-reais e, no Inverno, a zona é frequentada por bandos de abibes e de
tarambolas-douradas.
Melhor época: Janeiro a Junho; Outubro a Dezembro.

Distrito: Beja
Concelho: Castro Verde
Onde fica: na parte mais meridional do Baixo Alentejo, cerca de 40 quilómetros a
sudoeste de Beja. É atravessado pelo IP2.


Caso pretenda conhecer outros locais para observar aves nesta região, sugerimos:
Junto ao caminho que conduz ao monte da Apariça, as pastagens são frequentadas por inúmeras
calhandras-reais.
Na planície de Castro Verde quase não existem árvores, o que oferece boas condições para a ocorrência
de abetardas
Para nordeste de Castro Verde, sai o IP2 em direcção a Beja. O troço mais
interessante corresponde aos primeiros dez quilómetros, até à aldeia de
Entradas.
Esta via é bastante movimentada, felizmente a estrada antiga, que corre paralela à
via principal, permite estacionar em segurança e realizar observações. Ao longo
deste percurso existem boas hipóteses de observação de
abertardas. No Inverno
são frequentes os bandos de
abibes e tarambolas-douradas.

Para leste, a
estrada nacional 123 leva-nos até São Marcos da Atabueira. Ao
longo desta estrada também há bastantes ninhos de
cegonha-branca, com as suas
colónias de
pardal-espanhol. Esta é outra zona excelente para procurar abetardas,
que normalmente são vistas à distância. Com sorte, poderá observar aqui alguns
cortiçóis-de-barriga-preta. O papa-figos é relativamente comum na área e por vezes
refugia-se nos eucaliptos ao longo da estrada. As ribeiras que correm nesta zona
são um bom local para procurar o raro
rouxinol-do-mato. No Inverno é frequente
encontrar
milhafres-reais a caçar sobre a estrada e podem ver-se bandos de grous.
Os postes telefónicos existentes ao longo desta estrada encontram-se numerados,
facilitando a referenciação de pontos observação. Um dos locais mais conhecido dos
ornitólogos é o caminho que conduz ao
Monte da Apariça (este caminho sai para
a esquerda, em frente ao poste numero 206). Este caminho atravessa uma zona de
pastagens onde são frequentes as
calhandras-reias (no Inverno tambem há
grandes bandos de
lavercas). Neste local também é habitual observar o picanço-real.
Para norte de Castro verde, a estrada nacional 2, ladeada por alguns eucaliptos, é um percurso a
não perder
A planície de
Castro Verde
é uma
ZPE (Zona
de Protecção
Especial para a
Avifauna)
.

Para saber mais
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