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Albufeira de Odivelas
Construída sobre o leito da ribeira de Odivelas, e situada
perto da aldeia com o mesmo nome, a barragem de
Odivelas é uma das seis maiores barragens do Baixo
Alentejo. Embora sem a riqueza ornitológica da vizinha
lagoa dos Patos, oferece ainda assim boas
oportunidades de observação de aves e merece bem
uma visita.
Aves aquáticas:
pato-real, pato-trombeteiro, mergulhão-de-crista, garça-branca-pequena,
garça-real, galinha-d’água, galeirão-comum, perdiz-do-mar,
borrelho-pequeno-de-coleira, maçarico-das-rochas, guincho-comum
Grandes aves terrestres:
codorniz, cegonha-branca, águia-calçada, abelharuco, poupa
Passeriformes:
carriça, rouxinol-comum, fuinha-dos-juncos, toutinegra-de-barrete-preto,
chapim-rabilongo, picanço-barreteiro, pega-azul, bico-grossudo, trigueirão
Melhor época: todo o ano
Distrito: Beja
Concelho: Ferreira do Alentejo
Onde fica: no Baixo Alentejo, cerca de 15 km a norte de Ferreira do Alentejo. Para
quem proceda de Lisboa ou do Algarve, deve seguir pelo IC1 até Santa Margarida
do Sado e depois pelo IP8 até Ferreira do Alentejo, seguindo depois para norte,
pela N2 até Odivelas. Alguns km mais à frente, vira-se à direita pela N257. Em
alternativa, pode sair-se em Alcácer, seguindo pela N5 até Torrão e depois para sul
pela N2. Ao fim de cerca de 15 km, vira-se à esquerda pela N257. Prosseguindo por
esta estrada durante cerca de 3 km, surge finalmente uma estrada para a direita
com a indicação “Barragem de Odivelas”. Começa aqui a visita.
Caso pretenda conhecer outros locais para observar aves nesta região, sugerimos:
No meio da albufeira são visíveis algumas ilhotas
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A estrada que conduz ao paredão é ladeada por pinheiros-mansos; do lado esquerdo, vê-se a albufeira
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Visita:
A visita inicia-se no cruzamento da N257. A partir daqui, uma alameda de
pinheiros mansos leva-nos ao paredão da barragem. Esta alameda tem pouco
trânsito e vale a pena percorrê-la devagar, fazendo paragens frequentes e
observando as margens da albufeira, que se abre do lado esquerdo. Aqui observam-
se facilmente o pato-real e o galeirão-comum. No Inverno, vê-se ao longe o pato-
trombeteiro. As árvores ao longo da estrada são frequentadas pelo tentilhão-
comum e, com sorte, poderá ver-se o bico-grossudo, que é relativamente regular
neste local.
Quando se chega ao paredão da barragem, é possível observar a albufeira em
toda a sua extensão. No meio do plano de água há geralmente alguns mergulhões-
de-crista e, ao longe, é frequente observar-se a garça-branca-pequena e a garça-
real. O paredão propriamente dito serve de suporte a uma grande colónia de
andorinhas-dos-beirais.
Do outro lado do paredão existe um pequeno bosquete, que pode ser contornado
de carro, até chegar à margem sul da albufeira. Aqui a margem é pouco
declivosa e podem observar-se algumas limícolas, como a perdiz-do-mar, o
borrelho-pequeno-de-coleira e o maçarico-das-rochas.
Voltando à N2 e prosseguindo para sul, chegamos à ponte sobre a Ribeira de
Odivelas. Neste local, onde a vegetação ribeirinha se encontra bem desenvolvida,
pode observar-se a galinha-d’água e ouvir o canto de alguns passeriformes típicos
de habitats ripícolas, dos quais se destacam o rouxinol-comum, a carriça e a
toutinegra-de-barrete-preto.