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Tejo Internacional
Nos confins da Beira Baixa, onde o rio Tejo
forma a fronteira natural entre Portugal e
Espanha, situa-se uma das zonas mais
inóspitas e remotas do território
português. Esta zona árida, com baixa
ocupação humana, é uma área de
excelência para observação de aves, em
especial para as grandes aves planadoras.
Visitar o Tejo Internacional é uma
experiência singular que merece ser vivida
por todos os observadores de aves.
Visita:
A área designada por Tejo Internacional é vastíssima e uma grande parte não tem
acesso a automóveis ou encontra-se vedada. O percurso aqui proposto permite
conhecer algumas das zonas mais interessantes.
A visita inicia-se na aldeia de
Rosmaninhal. Aqui existe uma interessante colónia de
andorinha-dos-beirais, construída sob as telhas a poucos metros do chão e que
por isso permite observar facilmente os ninhos. Outras espécies que ocorrem na
aldeia incluem o
andorinhão-preto e o estorninho-preto.
A partir daqui pode tomar-se a
estrada de Soalheiras (que sai para oeste). Esta
estrada atravessa terrenos abertos, onde existem algumas azinheiras dispersas. Ao
longo deste percurso é possível observar a
andorinha-das-rochas (na primeira
ponte), o
abelharuco, a calhandrinha, a cotovia-arbórea, a tordoveia, o papa-figos e
um elevado número de
pegas-azuis, que aqui são extraordinariamente comuns.
Voltando à estrada de alcatrão e virando à esquerda, prosseguindo mais alguns
quilómetros, chega-se à aldeia de
Cegonhas. À saída desta aldeia, na direcção de
Monforte, existe um pequeno eucaliptal que alberga uma grande colónia de
pardal-espanhol.

Melhor época: Primavera (Março a Junho)
Distrito: Castelo Branco
Concelho: Idanha-a-Nova
Onde fica: Na Beira Baixa, junto ao Rio Tejo. O acesso é feito a partir de Castelo
Branco pela N240 ou a partir de Idanha-a-Nova pela N355, até à aldeia de
Rosmaninhal


Caso pretenda conhecer outros locais para observar aves nesta região, sugerimos:
A paisagem da região é composta por zonas abertas com algumas árvores dispersas
Na Primavera, o rosmaninho estende-se a perder de vista
A estrada de Rosmaninhal para Soalheiras atravessa uma zona de azinhal disperso,
onde se podem ver diversos passeriformes
Nas primeiras três bifurcações toma-se a opção da esquerda e na quarta bifurcação
toma-se a da direita, chegando-se por fim ao
Posto dos Alares.
Este antigo posto da Guarda Fiscal situa-se numa pequena mata de eucaliptos, que
permite obter uma agradável sombra nas horas de maior calor. As zonas
circundantes podem ser exploradas a pé. Este local é particularmente bom para
procurar a rara
toutinegra-real. Também aqui ocorre a cegonha-preta. Outras
espécies habitualmente presentes na zona incluem o
picanço-barreteiro.
Envolto por um pequeno eucaliptal, o antigo posto da Guarda Fiscal, situado nos Alares, convida a
uma paragem
Ao fim de alguns quilómetros, junto a uma pequena mata de eucaliptos, existe uma
estrada à esquerda que nos permite seguir na direcção do Tejo. A partir daqui
atravessa-se uma área de azinhal disperso. Entre as espécies mais abundantes
nesta zona destacam-se: a
pega-azul, o picanço-barreteiro e a cotovia-montesina.
Aqui ocorrem igualmente o
chasco-ruivo e o bico-grossudo.
Vale a pena estar atento às aves de rapina, pois ao longo deste percurso ocorrem
habitualmente diversas espécies de grande porte, nomeadamente abutres e
grandes águias.
Este percurso atravessa vastos campos de rosmaninho, que na Primavera exalam o
seu cheiro característico.
O Tejo
Internacional
é uma
ZPE (Zona
de Protecção
Especial para a
Avifauna)
.

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