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Lisboa
Na capital existem boas oportunidades de
observação de aves. Para isso devem ser
explorados os três tipos de habitats
principais: as zonas edificadas, as zonas
verdes e a margem do rio Tejo.
Aves aquáticas:
corvo-marinho-de-faces-brancas, goraz, garça-real, galinha-d’água,
rola-do-mar, guincho-comum, gaivota-d’asa-escura, gaivota-argêntea
Grandes aves terrestres:
garça-boieira, bútio-comum, peneireiro-vulgar, falcão-peregrino, pombo-torcaz,
rola-brava, periquito-de-colar, mocho-galego, andorinhão-preto,
andorinhão-pálido
Passeriformes:
alvéola-cinzenta, alvéola-branca, carriça, rabirruivo-preto, fuinha-dos-juncos,
toutinegra-de-cabeça-preta, toutinegra-de-barrete-preto, estrelinha-real,
chapim-rabilongo, chapim-carvoeiro, trepadeira-comum, gaio,
estorninho-preto, estorninho-malhado
Melhor época: todo o ano
Distrito: Lisboa
Concelho: Lisboa
Onde fica: Lisboa fica na costa ocidental portuguesa, junto à foz do rio Tejo.
Caso pretenda conhecer outros locais para observar aves nesta região, sugerimos:

Visita:
Zonas edificadas - são relativamente pobres em aves. Para além do ubíquo pardal-
comum, as poucas espécies que aqui ocorrem são o peneireiro-vulgar, o
andorinhão-preto, o andorinhão-pálido, a andorinha-das-chaminés, o rabirruivo-
preto e o melro-preto. Na zona da Baixa Pombalina existe uma importante colónia
de andorinhões-pálidos.
Zonas verdes – na maioria dos parques e jardins da cidade é possível observar o
melro-preto, a toutinegra-de-barrete-preto, o chapim-azul e o chamariz. Alguns
espaços verdes que merecem destaque pela sua riqueza ornitológica são o Jardim
Calouste Gulbenkian (situado junto à Praça de Espanha), onde existe um pequeno
lago, que é frequentado pela galinha-d’água. Neste jardim existem várias árvores de
grande porte e é habitual ver-se o periquito-de-colar. Por vezes observa-se aqui o
goraz, devendo tratar-se de indivíduos oriundos do jardim zoológico da cidade,
onde a espécie nidifica em liberdade. Outra zona verde bastante interessante é a
Tapada da Ajuda, situada na zona de Alcântara. Esta tapada, adjacente ao Parque
Florestal de Monsanto, constitui um excelente local para procurar espécies
florestais. Entre as espécies mais comuns neste local refiram-se a rola-brava, a
carriça, a toutinegra-de-cabeça-preta, a estrelinha-real, a trepadeira-comum, o gaio
e o pintassilgo. Também é comum ouvir-se o mocho-galego. O bútio-comum já foi
visto diversas vezes nesta Tapada e deverá nidificar em Monsanto.
Durante a Primavera e o Verão, as zonas abertas da tapada são usadas como zona
de alimentação por andorinhas e andorinhões, ouvindo-se também o canto da
fuinha-dos-juncos. No vizinho Parque Florestal andorinhas e andorinhões, ouvindo-
se também o canto da Durante a Primavera e o Verão, de Monsanto podem ver-se
o pombo-torcaz e o chapim-carvoeiro, duas espécies que por vezes aparecem
noutras zonas da cidade. No Cais do Sodré existe um pequeno jardim que no
Inverno alberga um importante dormitório de estorninhos-malhados. Nas zonas
não edificadas ao longo da segunda circular é habitual ver-se o peneireiro-vulgar e,
no Inverno, algumas garças-boieiras.
Margem do Tejo – A frente ribeirinha é composta por um paredão oblíquo que se
estende desde Algés, a poente, até à zona dos Olivais, a nascente. Os melhores
locais de observação situam-se na zona de Belém, no Terreiro do Paço e na zona de
Xabregas. É no Inverno que esta zona é mais rica em aves, podendo ver-se o
guincho-comum, a gaivota-d’asa-escura, a gaivota-argêntea e o corvo-marinho-de-
faces-brancas. Na zona de Alcântara, junto à Ponte 25 de Abril, observa-se por
vezes o falcão-peregrino.
Para obter informação mais detalhada sobre a observação de aves na capital visite o microssite Aves de Lisboa
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