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Ribeira de Moinhos
Perto de Sines, a foz da ribeira de Moinhos forma
uma pequena lagoa; esta zona húmida é uma das
menos conhecidas do litoral português; contudo, a
ampla vegetação emergente faz deste local um
refúgio interessante para aves aquáticas.
Visita:
É possível visitar a lagoa pela margem norte ou pela margem sul. No primeiro caso,
existem pontos de observação mais elevados, que permitem obter uma vista mais
ampla, especialmente na ponta final; a segunda opção poderá ser mais vantajosa
em dias de sol, uma vez que a luz estará mais favorável. Qualquer que seja o
trajecto escolhido, é possível percorrer o caminho até à praia e começar a
observação da praia para o interior.

Do lado norte, o melhor ponto de observação fica justamente no final do caminho -
existe aí uma pequena colina, que permite ver bem a lagoa e a praia. Do lado sul,
existe um caminho de terra que termina num pequeno estacionamento, que
também oferece acesso fácil à lagoa.

Na lagoa propriamente dita é frequente ver-se o
pato-real, a garça-branca-
pequena, a garça-real, o corvo-marinho-de-faces-brancas e, ocasionalmente, o
tartaranhão-ruivo-dos-pauis e o garajau-comum. Na época de nidificação ocorre
igualmente a
garça-vermelha - esta espécie esconde-se frequentemente entre os
caniços, sendo mais fácil de ver quando levanta voo. Há outras aves que
frequentam o caniçal e que, embora frequentes, são mais fáceis de ouvir que de ver
- é o caso da
galinha-d’água, do rouxinol-bravo e, na época dos ninhos, o rouxinol-
pequeno-dos-caniços.

A ribeira de Moinhos também atrai algumas aves que se alimentam em voo, como é
o caso do
andorinhão-preto e da andorinha-das-barreiras, que na Primavera aqui
são vistos com regularidade.

Os terrenos circundantes albergam diversos passeriformes, como a
fuinha-dos-
juncos, o pintarroxo e o trigueirão. Por vezes, surgem pequenos bandos de bicos-
de-lacre.

Na praia é habitual ver-se grandes bandos de gaivotas em repouso, enquanto que
no mar os
gansos-patolas podem ser vistos a pescar, por vezes a pequena
distância. O
borrelho-de-coleira-interrompida também pode ser visto com
regularidade na praia ou nas dunas adjacentes. Outra espécie que habita as dunas
é a
cotovia-montesina.
Melhor época: todo o ano

Distrito: Setúbal
Concelho: Sines
Onde fica: na costa alentejana, cerca de 2 km a norte de Sines e 10 km a sul da
lagoa de Santo André.
O melhor acesso é a partir da rotunda situada no extremo norte de Sines,
seguindo-se as indicações para “R. Moinhos”. A estrada encontra-se asfaltada nos
primeiros dois quilómetros, mas depois de passar um pequeno café, é necessário
prosseguir por um caminho de areia (transitável) que segue para oeste. A lagoa
surge do lado esquerdo, por entre os caniços.
Alternativamente, pode sair-se de Sines junto à rotunda dos hipermercados e
seguindo para nordeste, ao fim de menos de 1 km virar à esquerda num estradão
de terra, que conduz à praia.


Caso pretenda conhecer outros locais para observar aves nesta região, sugerimos:
Vista parcial da ribeira de Moinhos a partir da margem sul;
a colina na margem oposta é um bom ponto de observação
A parte oriental da lagoa é envolta por denso caniçal
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