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Planície de Évora
Nos arredores da cidade de Évora, a vasta planície
alentejana constitui um dos locais mais importantes
do país para as populações de aves estepárias e
oferece boas oportunidades para qualquer observador
de aves.

Aves aquáticas:
mergulhão-pequeno, ,perdiz-do-mar, maçarico-bique-bique,
gaivina-de-bico-preto
Grandes aves terrestres:
perdiz, garça-boieira, cegonha-branca, peneireiro-cinzento, milhafre-preto,
milhafre-real, tartaranhão-caçador, tartaranhão-azulado, bútio-comum,
águia-calçada, peneireiro-vulgar, esmerilhão, grou, sisão, abetarda, alcaravão,
tarambola-dourada, abibe, cortiçol-de-barriga-preta, pombo-torcaz,
cuco-rabilongo, mocho-galego, andorinhão-preto, andorinhão-pálido,
abelharuco
Passeriformes:
calhandra-real, calhandrinha, cotovia-de-poupa, laverca, andorinha-dáurica,
petinha-dos-campos, petinha-dos-prados, alvéola-branca, chasco-ruivo,
rouxinol-bravo, fuinha-dos-juncos, picanço-real, picanço-barreteiro,
pega-rabuda, gralha-de-nuca-cinzenta, gralha-preta, corvo,
estorninho-malhado, estorninho-preto, pardal-espanhol, pintarroxo, trigueirão
Melhor época: Inverno e Primavera
Distrito: Évora
Concelho: Évora
Onde fica: a cidade de Évora fica no coração do Alentejo, a cerca de 130 km a leste
de Lisboa. Os percursos sugeridos situam-se num raio de 20 km da cidade.
Caso pretenda conhecer outros locais para observar aves nesta região, sugerimos:
A planície de Évora é um local favoravel à observaçao de algumas aves esteparias.
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Visita:
As zonas mais interessantes estendem-se para leste e para sul da cidade,
coincidindo parcialmente com a Zona de Protecção Especial (ZPE). Toda a área é
atravessada pela Nacional 18 e pelo IP2 – devido à intensidade do tráfego nesta
via, sugere-se assim uma incursão pelas estradas secundárias, onde a perturbação
pelo tráfego é menor. O percurso agrícola aqui proposto permite tomar contacto
com algumas das espécies mais características desta zona.
Saindo de Évora para leste pela N18, prossegue-se durante cerca de 10 km,
virando então à direita e seguindo as indicações para Torre de Coelheiros. A partir
daqui é possível prosseguir a um ritmo mais lento, para observar as aves. A
paisagem é variada, alternando as zonas abertas (pousio ou pastagens) com as
manchas de montado. Entre as espécies mais fáceis de encontrar nesta zona são
de referir: no Inverno, o milhafre-real, a tarambola-dourada, o abibe e a laverca;
na Primavera, o abelharuco, a andorinha-dáurica e o picanço-barreteiro.
Ao fim de 3 km vira-se à esquerda por uma pequena estrada agrícola (asfaltada)
onde o tráfego é quase nulo. Aqui as zonas de pastagens alternam com áreas de
olival intensivo, onde é possível encontrar alguns passeriformes, com destaque
para os alaudídeos (calhandrinha, cotovia-arbórea, cotovia-de-poupa), bem como a
petinha-dos-campos e o chasco-ruivo e o abundante trigueirão. Com alguma sorte
poderá ser encontrado o alcaravão.
A gaivina-de-bico-preto e a perdiz-do-mar podem ser vistas com frequência em
terrenos lavrados e deverão nidificar na zona.
O centro histórico de Évora também merece uma visita: aqui subsiste uma
pequena população de gralhas-de-nuca-cinzenta, que geralmente pousam nas
árvores em frente à Sé. O jardim público junto à porta do Raimundo alberga um
casal de corujas-do-mato, que podem ser ouvidas a cantar à noite. Durante a
Primavera, os andorinhões-pretos podem ser vistos facilmente por toda a cidade,
ao passo que os andorinhões-pálidos parecem ser especialmente regulares junto
ao teatro Garcia de Resende (intramuros). Nos últimos anos, uma colónia de
garças-boieiras instalou-se a cerca de 1 km do centro urbano perto da zona
industrial e pode ser vista com facilidade a partir da circular externa que contorna
a cidade pelo lado sul.
Lista completa das aves do distrito de Évora
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