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Serra do Alvão
A Serra do Alvão encontra-se no distrito de Vila Real
– Trás-os-Montes, a norte da Serra do Marão e a
oeste da Serra da Padrela. Estende-se ao longo de 30
quilómetros, com altitudes entre os 900m e os
1300m, destacando-se a sudoeste o Alto do Vaqueiro
(1311m), mais a nordeste, perto de Lamas de Olo o
Alto de Caravelas (1330m) e no seu extremo norte o
Monte Minheu (1203m). Integra os Concelhos de Vila
Real, Vila Pouca de Aguiar, Ribeira de Pena e Mondim
de Basto. O Parque Natural do Alvão encontra-se no
terço sul desta serra.

Aves aquáticas:
maçarico-das-rochas
Grandes aves terrestres:
bútio-vespeiro, tartaranhão-azulado, ógea, tartaranhão-caçador, gavião,
águia-calçada, peneireiro-vulgar, falcão-peregrino, pombo-torcaz, rola-brava,
andorinhão-preto, andorinhão-pálido, poupa, pica-pau-malhado-grande
Passeriformes:
laverca, petinha-dos-campos, petinha-das-árvores, alvéola-amarela,
alvéola-cinzenta, alvéola-branca, melro-d'água, carriça, ferreirinha,
pisco-de-peito-ruivo, rabirruivo-preto, cartaxo-comum, chasco-cinzento,
melro-das-rochas, tordoveia, toutinegra-carrasqueira, papa-amoras,
felosa-de-bonelli, toutinegra-do-mato, felosa-ibérica, chapim-de-poupa,
chapim-carvoeiro, trepadeira-azul, trepadeira-comum, pega-rabuda,
gralha-de-bico-vermelho, gralha-preta, corvo, estorninho-preto,
pardal-montês, pintarroxo-comum, dom-fafe, cruza-bico,
escrevedeira-de-garganta-preta, cia, sombria
Melhor época: Primavera e Verão
Distrito: Vila Real
Concelhos: Vila Pouca de Aguiar, Vila Real, Ribeira de Pena e Mondim de Basto
Onde fica: A Serra do Alvão fica no sudoeste de Trás-os-Montes, entre Vila Real,
Vila Pouca de Aguiar, Ribeira de Pena e Mondim de Basto. Os principais acessos são
a A4, a A7 e a A24.
Caso pretenda conhecer outros locais para observar aves nesta região, sugerimos:
Junto à albufeira da barragem Cimeira é possivel observar a alvéola-amarela e a petinha-dos-campos.
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Depois da Albufeira da Barragem Cimeira começamos a descida em direção a Vila
Real, onde tomaremos a nacional N2 de novo para Vila Pouca de Aguiar. Pelo
regresso podemos fazer um desvio à aldeia da Samardã e visitar o Fojo do Lobo.
Aqui podem-se observar águia-cobreira, águia-calçada, ferreirinha, papa-amoras,
toutinegra-do-mato. Continuando em direção a Vila Pouca de Aguiar ainda podemos
fazer uma visita ao Castelo de Aguiar, perto da aldeia de Pontido, onde
poderemos observar aves dos bosques de carvalhos, como por exemplo: gavião,
pica-pau-malhado-grande, chapim-carvoeiro, chapim-de-poupa, trepadeira-azul,
trepadeira-comum e gaio. E por fim finalizamos a chegada ao ponto de partida em
Vila Pouca de Aguiar. No viaduto da autoestrada (A24) a sul da vila nidificam corvos
e costumam estar dois falcões-peregrinos. Dentro da vila podem ser vistos
andorinhões-pálidos e andorinhões-pretos, existindo várias colónias das duas
espécies.


Visita:
Podem ser realizadas incursões a diferentes locais, aproveitando os diferentes
caminhos, mas propõe-se um circuito com ponto de partida e chegada em Vila
Pouca de Aguiar, dado que se pode aceder a esta vila facilmente através da A7 (IC5)
ou da A24 (IP3). É um percurso inferior a 100 quilómetros, que pode ser realizado
em um dia, mas idealmente necessita de mais tempo para conhecer calmamente os
vários locais.
Sair de Vila Pouca de Aguiar pela N206 (direção oeste) e apanhar a M555 para a
Barragem da Falperra (no Rio Torno), onde se pode observar entre outras aves,
a petinha-das-árvores, a felosa-de-Bonelli, a felosa-ibérica e o cruza-bico.
Avançando pela M555 para Afonsim e depois Trandeiras, pode-se visitar o planalto
do Minheu, onde se podem observar o tartaranhão-azulado, o chasco-cinzento, o
melro-das-rochas, o papa-amoras e a toutinegra-do-mato. Depois de passar
Trandeiras voltar para sul, em direção a Gouvães da Serra, devendo apanhar a
N206 e M557. À chegada a Gouvães da Serra é possível observar alvéola-amarela,
ferreirinha, cartaxo-comum, tordoveia e cia e no Rio Torno a alvéola-cinzenta e o
melro-d’água. Seguir para a aldeia de Pinduraduro e em seguida para Lamas. Por
aqui podem ser observadas diversas espécies adaptadas a actividade rural que
ainda se verifica nestas aldeias. De referir a perdiz, a codorniz, o tartaranhão-
caçador, a rola-brava, o rabirruivo-comum, o pardal-montês e a escrevedeira-de-
garganta-preta.
Depois da aldeia de Lamas seguir para Alvadia, Macieira, Bobal. Por aqui fica-se em
zona mais exposta de montanha, onde predominam os matos. Podem-se observar
a águia-cobreira, bútio-vespeiro, peneireiro, ógea, laverca, toutinegra-carrasqueira,
toutinegra-do-mato. Depois de Bobal, seguir junto à aldeia de Anta para Lamas de
Olo e albufeira da Barragem Cimeira. Nesta zona podem ser observadas as
petinhas-dos-campos, alvéolas-amarelas, ferreirinhas, os cartaxos-comuns,
toutinegras-do-mato, cias e nos pinhais a oeste de albufeira, para além das felosas,
estrelinhas, chapins e trepadeiras, uma nova possibilidade de ver o cruza-bico.
Vale no interior da serra, próximo de Lamas de Olo. Aqui aparecem os cartaxos-comuns.
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Barragem da Falperra com o monte Minheu ao fundo. Nesta zona observa-se a felosa-ibérica e, por vezes, o cruza-bico.
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Encosta leste do Alvão, virada a Vila Real, com maciços rochosos onde aparece o melro-das-rochas
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