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Lagoa de Melides
Localizada na costa alentejana, junto à praia com o
mesmo nome, a lagoa de Melides estende-se para o
interior através de vários quilómetros de arrozais e
tem a norte uma falésia de arenito.
Desde 2010 que se encontra em processo de
classificação como Área Protegida de Interesse Local.
Este é um bom local para observar, patos, rapinas e
limícolas.
Visita:
A lagoa pode ser visitada ao longo de ambas as margens, sendo que a margem sul
é servida por uma estrada asfaltada e a norte por um caminho de terra batida,
embora transitável para qualquer viatura.
Margem norte
Tomando a estrada que fica à saída da povoação de Melides (a azul no mapa) e
que serve de acesso ao cemitério, continua-se sempre em frente pelo caminho de
terra batida. Logo no início dos arrozais existe uma colonia de abelharucos e vários
bandos de íbis-preta, do lado direito, no pinhal, é possível observar a pega-azul, a
gralha, a poupa e com alguma sorte ouve-se o cuco-canoro.
Mais à frente na lagoa propriamente dito, observam-se bandos de
patos-de-bico-vermelho, no fim do caminho, já perto da praia, é zona de
alimentação da gralha-preta.
Margem sul
Depois da povoação de Melides, pela nacional 261 (a vermelho no mapa), vira-se no
primeiro entroncamento à direita, com a indicação de Lagoa de Melides, poucos
metros à frente, do lado esquerdo, existe outra colonia de abelharucos. À entrada
da povoação de Moinho do Vau, em frente a um armazém que vende pinhas,
toma-se um caminho de terra batida à direita, caminho esse que vai atravessar a
ribeira de Melides e dá acesso aos arrozais, do lado direito, assim como ao início da
lagoa, zona excelente para observar, no Inverno, a narceja-comum, a marrequinha
e durante todo o ano, a íbis-preta e o colhereiro. Continuando em frente pelo
mesmo caminho, vai se dar à estrada da margem norte.
Voltando de novo à estrada (a verde no mapa) que vai dar à praia da lagoa e cerca
de 200 metros antes do parque de campismo, existe um caminho que dá acesso à
margem da lagoa, aí avista-se o tartaranhão-ruivo-dos-pauis, o caimão, o
pernilongo, o mergulhão-pequeno, o galeirão e, na Primavera e no Verão, o
rouxinol-pequeno-dos-caniços e é bom local para ver a águia-pesqueira. Dentro da
lagoa existem varias pequenas ilhas, que são frequentadas, na época estival, pela
garça-vermelha e pelo colhereiro.
Já junto à praia (a amarelo no mapa) encontra-se mais um bom local de acesso, aí
foi observado o papa-ratos e é um local com boa visão para as mencionadas ilhas.
Nos pinhais circundantes é possível ouvir a coruja-do-mato.
Melhor época: todo o ano
Distrito: Setúbal
Concelho: Grândola
Onde fica: na costa alentejana, entre a península de Tróia e o cabo de Sines.
Saindo da auto-estrada A2 no nó de Grândola, toma-se o IC33 até à saída para a
nacional nº 261-2, aí seguimos até à povoação de Melides, a qual atravessamos na
totalidade e no fim da mesma podemos optar pela margem norte ou sul da lagoa,
sendo que a margem norte fica à esquerda no caminho para o cemitério e para a
margem sul seguimos pela direita até ao entroncamento com a indicação da lagoa.
Caso pretenda conhecer outros locais para observar aves nesta região, sugerimos:
Na lagoa de Melides é possivel encontrar diversas especies de aves aquáticas, nomeadamente patos, galeirões e limícolas
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Aves aquáticas:
marrequinha, pato-real, pato-trombeteiro, pato-de-bico-vermelho,
mergulhão-pequeno, corvo-marinho-de-faces-brancas, papa-ratos,
garça-branca-pequena, garça-real, garça-vermelha, íbis-preta, colhereiro,
águia-pesqueira, galinha-d’água, caimão, galeirão-comum, pernilongo,
borrelho-pequeno-de-coleira, borrelho-grande-de-coleira, narceja-comum,
perna-vermelha-comum, maçarico-bique-bique, maçarico-das-rochas,
guincho-comum, gaivota-d'asa-escura
Grandes aves terrestres:
garça-boieira, cegonha-branca, tartaranhão-ruivo-dos-pauis, cuco-rabilongo,
cuco-canoro, coruja-do-mato, abelharuco, poupa
Passeriformes:
petinha-dos-prados, cartaxo-comum, fuinha-dos-juncos,
rouxinol-pequeno-dos-caniços, picanço-barreteiro, pega-azul, gralha-preta,
pintarroxo
Perto da margem norte da lagoa existem alguns arrozais, que são frequentados por bandos de garças e íbis
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